Curi anuncia Código do Empreendedor para simplificar negócios no Paraná

Código do Empreendedor

O Paraná vai ganhar um Código do Empreendedor. A nova legislação reunirá todas as normas sobre o tema, facilitando a vida de empresários que querem abrir, expandir ou manter um negócio. O anúncio foi feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD), nesta terça-feira (25), durante a Smart City Expo, evento internacional realizado em Curitiba. Atualmente, o Estado conta com cerca de 21 mil leis relacionadas ao empreendedorismo e funcionamento de empresas. Todas passarão por revisão para eliminar normas ultrapassadas. “O código não será apenas uma nova lei, mas um pacto pela desburocratização, transparência e um ambiente de negócios mais ágil e moderno”, afirmou Curi. Muitas regras antigas perderam efeito prático. Como exemplo, o deputado citou a exigência de mapas rodoviários impressos em postos de gasolina e normas sobre produção de carimbos. “Essas leis não ajudam, só sufocam quem quer produzir, empregar e inovar”, explicou. A Assembleia criará uma comissão para revisar a legislação. As normas essenciais ficarão concentradas em um único código. “Hoje, abrir uma empresa no Paraná leva cerca de nove horas, o segundo menor tempo do Brasil. Mas podemos avançar mais. Com o Código do Empreendedor, reuniremos todas as leis que impactam investidores em um só lugar”, destacou Curi. Modernização das cidades No evento, Curi também anunciou a tramitação do projeto de lei que institui a Política Estadual de Apoio e Incentivo às Cidades Inteligentes – Paraná Inteligente. O objetivo é tornar os municípios mais conectados, eficientes e sustentáveis por meio de tecnologia e inovação. Outro tema abordado foi a implantação de Inteligência Artificial na Assembleia Legislativa. Um acordo com a Google deve ser assinado nos próximos dias para viabilizar essa modernização.

STF decide hoje se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe

STF decide se Bolsonaro vira réu

O Supremo Tribunal Federal (STF) decide hoje (26/3) se aceita a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Se a maioria da Primeira Turma votar a favor, eles se tornarão réus e responderão a uma ação penal. A sessão de ontem (25/3) foi marcada por debates acalorados. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apresentou um relato detalhado da investigação. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que há evidências de uma tentativa de golpe e defendeu o recebimento da denúncia. As defesas dos denunciados alegaram falta de provas e irregularidades no processo. Sessão marcada por contestações Durante a tarde, os ministros analisaram pedidos das defesas para suspender ou anular partes do julgamento. Por unanimidade, rejeitaram a impugnação de Moraes, Zanin e Dino, mantendo-os no caso. Também decidiram que o processo segue na Primeira Turma, apesar do voto divergente de Luiz Fux, que defendeu o envio ao plenário. Outras tentativas da defesa também falharam. Os ministros negaram o pedido de anulação da delação premiada de Mauro Cid e rejeitaram a tese de que houve excesso de documentos, dificultando a defesa. Um advogado tentou forçar entrada no plenário e foi detido por desacato. Bolsonaro acompanhou julgamento Bolsonaro assistiu presencialmente ao julgamento, sentado em frente a Moraes. Seu advogado, Celso Vilardi, afirmou que ele “foi o presidente mais investigado do país” e negou qualquer envolvimento no 8 de janeiro. Segundo a defesa, não há provas de que ele tenha incentivado atos violentos. Já o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, reforçou que seu cliente apenas cumpriu com a justiça ao colaborar com as investigações. A PGR destacou que a denúncia contra Bolsonaro e seus aliados se baseia em diversas provas e depoimentos. Possíveis próximos passos Se os ministros aceitarem a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados se tornarão réus. O caso avançará para a fase de instrução, com coleta de provas e depoimentos. Não há prazo definido para a conclusão do processo.

Kassab declara apoio a Ratinho Junior como liderança nacional

Ratinho Junior liderança nacional

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que o governador do Paraná, Ratinho Junior, é uma liderança nacional e um nome preparado para disputar a Presidência da República. A declaração foi feita em um vídeo enviado ao Fórum Lide, evento realizado em Brasília, reunindo lideranças políticas e empresariais. “Kassab reforçou a confiança do partido no governador paranaense. ‘O Ratinho é inquestionavelmente uma das pessoas mais bem preparadas do país. Faz um trabalho à frente do governo do Paraná que nenhum outro governador na história do estado fez. Essa é a razão de o PSD abraçá-lo como liderança nacional’, destacou. Nome forte para 2026 A declaração de Kassab ocorre em um momento de intensa movimentação política. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, novos nomes despontam como possíveis candidatos da direita para 2026. Ratinho Junior já aparece como uma alternativa competitiva ao lado de Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO). Pesquisas eleitorais indicam que o governador paranaense já figura entre os principais nomes para a disputa. Segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado em fevereiro, ele teria 15% das intenções de voto em um primeiro turno sem Bolsonaro, ficando à frente de Ciro Gomes (PDT), Caiado e Eduardo Leite (PSDB). Ratinho Junior, no entanto, mantém cautela sobre a possibilidade de candidatura. Em evento recente do movimento Todos pela Educação, ele destacou a importância do apoio de Bolsonaro: ‘Tem uma liderança incontestável e obviamente é um apoio que soma muito’. Encontro com Bolsonaro No dia 4 de abril, Ratinho Junior será o anfitrião de um almoço com Jair Bolsonaro, em Curitiba. O ex-presidente também participará da abertura da Expo Londrina ao lado do governador, reforçando sua presença no Paraná. O evento ocorre no mesmo dia em que Ronaldo Caiado lançará sua pré-candidatura à Presidência, em Salvador. Enquanto o governador de Goiás busca consolidar seu nome, Bolsonaro ainda não sinalizou apoio a nenhuma candidatura. Gestão impulsiona projeção nacional Além do respaldo político, os números da administração de Ratinho Junior fortalecem sua popularidade. Sob sua gestão, o Paraná reduziu seu endividamento de 71% da receita em 2020 para 49% em 2023. O Tesouro Nacional elevou a nota fiscal do estado para “A+”, um reconhecimento à responsabilidade fiscal. Seu governo também avança em privatizações e concessões, modernizando setores estratégicos como energia, saneamento e infraestrutura. Essas iniciativas consolidam sua imagem como um gestor eficiente e ampliam seu alcance no cenário nacional. Rumo a 2026 Com apoio crescente dentro do PSD e boa avaliação de sua gestão, Ratinho Junior se consolida como uma peça-chave para as eleições de 2026. A declaração de Kassab reforça esse movimento, posicionando o governador paranaense como um dos principais nomes para a disputa presidencial.

Bolsonaro visita Ratinho Junior enquanto Caiado lança pré-candidatura

Bolsonaro e Ratinho Junior

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem agenda no Paraná no dia 4 de abril, mesma data em que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lança sua pré-candidatura à Presidência. Enquanto Caiado estará em Salvador para o evento, Bolsonaro almoçará com o governador Ratinho Junior (PSD) em Curitiba e visitará Londrina. Disputa pela direita Caiado tenta se consolidar como candidato da direita para 2026. O evento de lançamento de sua pré-candidatura será no Centro de Convenções de Salvador, após ele receber o título de cidadão soteropolitano. No entanto, Bolsonaro, mesmo inelegível, ainda não declarou apoio ao governador goiano. Além de Caiado, outros nomes são cotados para representar a direita na disputa presidencial, como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e o próprio Ratinho Junior. Bolsonaro segue como a principal liderança do grupo e sua influência será determinante na escolha do candidato. Recentemente, Caiado sofreu um revés em sua tentativa de viabilizar a candidatura. O cantor Gusttavo Lima, cogitado para ser vice na chapa, anunciou que não participará da disputa eleitoral.

Guto Silva assume Secretaria das Cidades do Paraná

Guto Silva assume a Secretaria das Cidades

O governador Ratinho Junior anunciou, nesta segunda-feira (24), mudanças no secretariado. Guto Silva assume a Secretaria das Cidades após liderar a Secretaria de Planejamento. Com experiência na política e na gestão, ele já foi vereador em Pato Branco e deputado estadual. Formado em Administração, com habilitação em Comércio Exterior, tem pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos. Além disso, trabalhou como trader e consultor internacional de negócios, passando por mais de 65 países. No governo, atuou como chefe da Casa Civil e secretário de Planejamento. Durante sua gestão, ajudou a estruturar grandes programas, como o Banco de Projetos Executivos e o Descomplica Paraná. Também participou da formulação do maior Plano Plurianual da história do estado, com R$ 246 bilhões em investimentos até 2027. Além disso, coordenou o painel de investimentos com recursos da venda das ações da Copel, priorizando obras em escolas, rodovias e moradias populares. Agora, à frente da Secretaria das Cidades, Guto Silva terá novos desafios. Ele coordenará o programa Asfalto Novo, Vida Nova, que prevê R$ 1,6 bilhão para cidades com até 50 mil habitantes. Também liderará o Ilumina Paraná, que levará iluminação LED para todo o estado. A pasta ainda será responsável por financiar obras urbanas, modernizar a gestão territorial dos municípios e atuar na universalização do saneamento. Contexto político A escolha de Guto Silva reforça a continuidade do grupo político de Ratinho Junior. Com aprovação acima de 80%, o governo busca consolidar sua base para 2026. Guto Silva, um dos nomes cotados para disputar o governo, ganha maior visibilidade ao comandar uma pasta estratégica. Sua atuação junto aos municípios fortalece sua presença política e amplia sua influência para o futuro.

Justiça da Coreia do Sul rejeita impeachment do primeiro-ministro

impeachment na Coreia do Sul

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul rejeitou o impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo nesta segunda-feira (24/3). Com isso, ele retorna ao cargo de presidente interino. Durante o julgamento, o ministro das Finanças, Choi Sang-mok, ocupou a posição temporariamente. Han enfrentava acusações graves. A oposição o acusava de apoiar o golpe militar do presidente Yoon Suk-yeol. Além disso, ele teria bloqueado a nomeação de três juízes do Tribunal Constitucional para influenciar o processo. No entanto, por cinco votos a um, os juízes rejeitaram a denúncia. A decisão representou uma vitória para os aliados de Suk-yeol. Após o veredicto, Han agradeceu à Justiça. Em entrevista, ele defendeu o fim dos conflitos políticos extremos. Além disso, prometeu trabalhar pela estabilidade do país e proteger a economia. Crise política continua com julgamento de Yoon Suk-yeol Apesar da decisão, a crise política não acabou. O presidente Yoon Suk-yeol ainda aguarda o julgamento de impeachment. Ele foi acusado de rebelião após decretar lei marcial e enviar tropas ao parlamento. Se a Justiça confirmar sua destituição, o país precisará realizar novas eleições. A oposição pressiona por uma decisão rápida. Em comício, o líder opositor Lee Jae-myung pediu urgência no julgamento. “O golpe militar ilegal de Yoon Suk-yeol mantém o país em suspense”, declarou. Yoon foi preso em janeiro. No entanto, devido a falhas no processo, foi solto no início de março. Mesmo assim, ele ainda pode ser condenado. Na Coreia do Sul, rebelião pode levar à prisão perpétua ou até à pena de morte. Golpe fracassado e reação do parlamento A crise começou em dezembro. Yoon Suk-yeol surpreendeu o país ao decretar lei marcial. Além disso, enviou o Exército para ocupar o parlamento. Ele alegava que a oposição conspirava com a Coreia do Norte. No entanto, os deputados reagiram. Em uma votação unânime, derrubaram a lei marcial e exigiram o retorno do governo civil. Sem alternativas, Suk-yeol teve que recuar. Dias depois, o parlamento aprovou seu impeachment. Além disso, também votou pela destituição de Han Duck-soo. Os deputados alegaram que o primeiro-ministro obstruiu a Justiça ao não nomear novos juízes. Agora, com a rejeição do impeachment de Han, as atenções se voltam para Yoon Suk-yeol. O julgamento do presidente afastado será decisivo para o futuro político da Coreia do Sul.

Rússia e EUA discutem cessar-fogo parcial na Ucrânia

Cessar-fogo na Ucrânia

SUBTÍTULO TESTE Autoridades russas e americanas se reuniram a portas fechadas na Arábia Saudita nesta segunda-feira para discutir um cessar-fogo parcial na Ucrânia. O principal objetivo é interromper ataques contra instalações de energia e navios no Mar Negro. Horas antes, delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia já haviam realizado uma rodada de negociações. Outro encontro entre Washington e Kiev deve ocorrer nos próximos dias. Inicialmente, os EUA planejavam conduzir uma diplomacia de “shuttle”, alternando entre as delegações russas e ucranianas para avançar nas negociações simultaneamente. No entanto, as discussões passaram a ocorrer de forma separada. No domingo, o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, descreveu a reunião com os americanos como “produtiva e focada”, destacando que pontos estratégicos foram debatidos. Rússia busca concessões antes de aceitar acordo Enquanto a Ucrânia se mostra disposta a uma trégua completa, o presidente russo, Vladimir Putin, exige amplas concessões antes de qualquer acordo. Para analistas, Moscou vê a possibilidade de um cessar-fogo como uma oportunidade para obter vantagens geopolíticas e econômicas, especialmente diante do interesse de Donald Trump em encerrar o conflito. Em conferências recentes, diplomatas russos reforçaram que Moscou separa as negociações sobre a guerra das relações com Washington. Para Putin, uma aproximação com os EUA pode trazer benefícios como a retomada do comércio de peças de aeronaves e a redução da presença da Otan na Europa. Mesmo sem um cessar-fogo imediato, o Kremlin acredita que engajar-se nas negociações pode render ganhos estratégicos. Vyacheslav Nikonov, vice-presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento russo, afirmou que Putin considera as relações com os EUA mais importantes do que a questão da Ucrânia. Segundo especialistas, o Kremlin aposta que Trump pode flexibilizar sanções e permitir exportações estratégicas para a Rússia. O desafio, no entanto, é saber se o ex-presidente americano usará essa expectativa como barganha ou desistirá caso as negociações se arrastem. Acusações marcam anúncio de cessar-fogo parcial Na quarta-feira, após conversas entre Trump, Zelensky e Putin, Rússia e Ucrânia concordaram com um cessar-fogo limitado. No entanto, rapidamente surgiram divergências. A Casa Branca afirmou que o acordo protegeria infraestrutura energética e instalações críticas, enquanto o Kremlin insistiu que apenas instalações de energia estavam incluídas. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, defendeu a ampliação da trégua para incluir ferrovias e portos, garantindo maior segurança logística. Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou que o acordo vale apenas para infraestruturas energéticas e acusou Kiev de violá-lo ao bombardear uma estação de gás na Rússia. A Ucrânia negou e responsabilizou os próprios militares russos pelo ataque. Apesar do avanço nas negociações, a guerra segue intensa. No sábado, um ataque russo com drones matou pelo menos sete pessoas na Ucrânia, incluindo uma criança de cinco anos. Em resposta, Zelensky criticou Moscou e afirmou que Putin precisa ser pressionado a parar os ataques. Rússia mantém demandas e busca influência Putin segue irredutível em suas exigências. Entre as principais condições para um acordo duradouro, Moscou quer garantias de que a Ucrânia nunca entrará na Otan, além de uma redução da presença ocidental na região e restrições ao poder militar ucraniano. Para o Kremlin, a negociação vai além da guerra. Moscou busca um acordo que redefina suas relações com os EUA e a Otan. Segundo Feodor Voitolovsky, conselheiro do Ministério das Relações Exteriores russo, um entendimento entre os países poderia resultar em maior estabilidade global e no reconhecimento de áreas de influência da Rússia. A economia também pesa. O governo russo deseja flexibilizar sanções, destravar negócios estratégicos e permitir a importação de peças para aviões comerciais, um setor duramente afetado desde o início da guerra. Alguns diplomatas russos acreditam que Trump, como empresário, pode enxergar essas concessões como uma oportunidade de negócios. Perspectivas para um acordo As conversas seguem sem um desfecho claro. Embora a Rússia veja vantagem em se aproximar dos EUA, Putin não demonstra pressa em firmar um cessar-fogo. Já Trump, conhecido por buscar soluções rápidas, pode perder o interesse se perceber que as negociações se arrastam. Com interesses divergentes e trocas de acusações constantes, o futuro do conflito ainda é incerto. No entanto, as pressões internacionais continuam aumentando para que Rússia e Ucrânia encontrem um caminho para a paz.

Congresso terá R$7,3 bilhões para emendas Pix em 2025

Orçamento de 2025

O Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2025, que destina R$ 50,4 bilhões para emendas parlamentares. Desse total, R$ 7,3 bilhões serão repassados por meio das chamadas “emendas Pix”, um mecanismo que permite a transferência direta de recursos da União para estados e municípios. Como essas verbas não exigem convênios nem aprovação técnica, deputados e senadores conseguem enviar dinheiro com mais facilidade para suas bases eleitorais. Governo projeta superávit e amplia investimentos sociais Além das emendas, o Orçamento de 2025 prevê um superávit de R$ 15 bilhões, o que reforça o compromisso do governo com a meta de déficit zero. Ao mesmo tempo, o texto aprovado amplia os investimentos em programas sociais. Veja os principais valores: R$ 159 bilhões para o Bolsa Família; R$ 4,2 bilhões para o Farmácia Popular; R$ 4,2 bilhões para o Bolsa Capes; R$ 3,6 bilhões para o Auxílio Gás; R$ 1 bilhão para o Pé-de-Meia. Com esse orçamento, o governo pretende manter o equilíbrio fiscal sem comprometer os repasses para áreas essenciais. Crescimento das “emendas Pix” levanta alertas Nos últimos anos, o uso das “emendas Pix” cresceu rapidamente. Em 2024, o volume dessas transferências bateu um recorde de R$ 8,2 bilhões. Para 2025, o valor aprovado ficou um pouco abaixo, mas ainda supera os R$ 7,09 bilhões registrados em 2023. Esse crescimento tem gerado preocupações. Muitos especialistas alertam para o risco de uso eleitoral dessas verbas, já que a falta de burocracia facilita a destinação dos recursos sem fiscalização rigorosa. STF reforça controle sobre as emendas Diante dessas preocupações, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aumentar a fiscalização. Em 2023, o ministro Flávio Dino determinou novas regras para garantir mais transparência e rastreabilidade no uso dos recursos públicos. Em fevereiro de 2024, Dino homologou um plano de trabalho obrigatório para que estados e municípios possam receber as emendas. Com essa decisão, o STF liberou a execução do Orçamento, mas manteve a suspensão de repasses com irregularidades ou impedimentos técnicos. Além disso, verbas sob auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) continuam bloqueadas. O que muda com essas novas regras? Agora, os parlamentares precisarão justificar melhor a destinação das emendas, o que reduz o risco de uso indevido. No entanto, as transferências especiais ainda garantem um canal rápido para o envio de recursos, mantendo sua popularidade entre deputados e senadores. Com o Orçamento aprovado e sob novas regras, o governo tenta equilibrar o repasse de verbas com o controle fiscal. Ainda assim, o impacto dessas mudanças só será sentido ao longo do ano, conforme os recursos forem executados. Metadescrição: Congresso aprova Orçamento de 2025 com R$ 50,4 bilhões para emendas. STF impõe novas regras para garantir mais transparência e fiscalização.

Novo consignado para CLT registra 40 milhões de simulações

O novo crédito consignado com FGTS já despertou grande interesse. Entre sexta-feira (21) e domingo (23), trabalhadores realizaram mais de 40 milhões de simulações. O Ministério do Trabalho e Emprego registrou exatamente 40.180.384 consultas. A medida, criada em 12 de abril, facilita o acesso ao crédito. Agora, quem tem carteira assinada pode usar até 10% do saldo do FGTS como garantia. Além disso, a multa rescisória de 40% do FGTS cobre possíveis inadimplências em caso de demissão. Número de contratos cresce rapidamente Desde o lançamento, 4,5 milhões de propostas foram enviadas. Até agora, 11 mil trabalhadores já assinaram contratos. O governo prevê que 47 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas. O Programa Crédito do Trabalhador inclui empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI). Mais de 80 bancos já participam. A partir de 25 de abril, todas as instituições financeiras poderão oferecer o empréstimo. Juros menores e economia aquecida O grande atrativo dessa modalidade é a redução nas taxas de juros. O uso do FGTS como garantia pode cortar os custos do crédito em até 40%. Para comparação, em 2023, trabalhadores da iniciativa privada pagavam 2,89% ao mês, enquanto servidores públicos tinham taxas menores, de 1,8%. O novo programa também busca reduzir a dependência do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. Com isso, os trabalhadores ganham mais controle sobre suas finanças, e a economia recebe um impulso positivo. Como contratar o novo crédito consignado? A contratação é simples e rápida. Basta acessar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e autorizar o compartilhamento de dados do eSocial. Em até 24 horas, as instituições financeiras apresentam suas ofertas. O trabalhador pode comparar as condições e escolher a melhor opção. Se houver demissão sem justa causa, o saldo do FGTS e a multa rescisória são usados para quitar a dívida. Caso o valor não seja suficiente, o pagamento será suspenso até que o trabalhador consiga um novo emprego. Com juros mais baixos e um processo simplificado, o crédito consignado com FGTS se torna uma alternativa segura e vantajosa para milhões de brasileiros. Metadescrição (até 150 caracteres):Crédito consignado com FGTS já registrou 40 milhões de simulações. Juros menores e desconto em folha tornam a opção mais acessível. Saiba mais!

Ratinho Junior fortalece projeto nacional em evento de João Rodrigues

Ratinho Junior em evento

O governador Ratinho Junior participou neste sábado do evento de pré-candidatura ao governo de Santa Catarina do prefeito de Chapecó, João Rodrigues. No evento, a imagem de Ratinho Junior fazia parte do banner principal, ao lado de Jair Bolsonaro e Romeu Zema. Em um vídeo de convite, João Rodrigues reforçou a importância dos líderes ali reunidos. “O Brasil precisa desse time”, disse, apontando para o banner. Destaque no cenário catarinense A presença de Ratinho Junior no evento reforça sua relevância política no Sul. No palanque, ele esteve ao lado de grandes nomes, como o ex-senador Jorge Bornhausen, a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, e o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto. Também marcaram presença Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, e Júlio Garcia, presidente da ALESC. Durante seu discurso, Ratinho Junior elogiou João Rodrigues. “Você não é referência apenas em Santa Catarina, mas também no Brasil”, disse o governador. Expansão do projeto nacional A participação no evento sinaliza um movimento estratégico de Ratinho Junior para ampliar sua influência nacional. Sua proximidade com Bolsonaro e Zema o posiciona como um nome forte para 2026. Nos bastidores, a possibilidade de uma candidatura presidencial ganha força. Gilberto Kassab, presidente do PSD, já declarou que o partido pretende ter um candidato próprio. Ratinho Junior surge como a principal aposta, principalmente se Tarcísio de Freitas decidir não concorrer. Gestão eficiente no Paraná fortalece Ratinho Junior Além da articulação política, os números da gestão de Ratinho Junior no Paraná o impulsionam. O estado reduziu seu endividamento de 71% da receita em 2020 para 49% em 2023. O Tesouro Nacional elevou a nota fiscal do estado para “A+”, um reconhecimento à boa administração. Além disso, Ratinho Junior tem conduzido um amplo programa de privatizações e concessões, modernizando setores como energia, saneamento e infraestrutura. Essas medidas fortaleceram a economia e aumentaram sua popularidade. Rumo a 2026? Com uma gestão bem avaliada e uma base política fortalecida, Ratinho Junior se consolida como uma opção competitiva para o cenário nacional. Seu nome já circula como uma alternativa para representar a centro-direita nas eleições presidenciais. O evento de João Rodrigues foi mais um passo nesse caminho. Se Ratinho Junior decidir disputar a Presidência, terá um histórico de resultados e alianças estratégicas a seu favor.