Cães e Gatos em ônibus de Curitiba?

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta quarta-feira (19), um projeto de lei que garante o direito de embarque de cães e gatos de pequeno porte no transporte coletivo da cidade. Curitiba avança com a inclusão de cães e gatos no transporte coletivo, permitindo que os tutores possam viajar com seus pets nos ônibus urbanos. O projeto foi aprovado de forma unânime, com 25 votos favoráveis, e agora aguarda a sanção do prefeito. A nova legislação promete trazer mais conforto para os donos de pets e facilitar a inclusão desses animais nos ônibus urbanos. Objetivo da Proposta A proposta, de autoria do presidente da CMC, Tico Kuzma (PSD), tem como objetivo alterar a lei municipal 12.597/2008, que regula o transporte coletivo de Curitiba. Com essa mudança, cães e gatos com até 12 quilos poderão embarcar nos ônibus da cidade junto aos seus tutores. O projeto foi bem recebido pelos vereadores e agora aguarda a sanção do prefeito. A expectativa é de que, com essa mudança, Curitiba se torne mais inclusiva, permitindo que mais pessoas possam viajar com seus animais de estimação de maneira confortável e segura. Regras de Transporte para os Animais O transporte será permitido apenas para cães e gatos de pequeno porte, ou seja, com até 12 quilos. Para garantir o conforto e a segurança dos passageiros, os animais devem ser transportados em caixas apropriadas ao porte do pet e forradas com material absorvente. Essas caixas devem ter, no máximo, 60 cm de comprimento, 40 cm de largura e 36,5 cm de altura, com as medidas claramente visíveis. Essa regra visa evitar qualquer tipo de desconforto ou problema durante o trajeto. Além disso, para animais com até 5 quilos, os tutores poderão usar bolsas, sacolas ou mochilas que atendam aos mesmos critérios de adequação e higiene. Essas opções de transporte também não poderão ocupar assentos extras nem bloquear a passagem de outros passageiros. Portanto, os tutores precisam estar cientes das exigências e garantir que seus animais e os itens de transporte sigam as regras estabelecidas. Limitações e Responsabilidades dos Tutores Cada usuário do transporte coletivo poderá embarcar com apenas um animal por vez. Além disso, o embarque de pets será proibido durante os horários de pico, das 5h às 9h e das 16h às 20h, durante os dias úteis. A proposta também prevê que animais que possam causar desconforto ou que representem risco à segurança dos outros passageiros não poderão ser transportados. Isso inclui animais com ferocidade excessiva ou condições de saúde que possam incomodar os outros. Os tutores serão responsáveis pela segurança de seus animais, pelo bem-estar dos demais passageiros e pela higiene do ambiente. Caso as regras não sejam seguidas, o tutor e o pet não poderão embarcar, ou, caso a infração ocorra durante o trajeto, o tutor será obrigado a desembarcar na próxima parada. Essas medidas visam garantir que o transporte de pets seja feito de maneira tranquila e sem prejuízos para os outros usuários. Implementação da Lei Se sancionado pelo prefeito, o projeto de lei entrará em vigor 60 dias após sua publicação no Diário Oficial do Município. Tico Kuzma, autor da proposta, ressaltou a importância da segurança no transporte público e reforçou que os tutores de animais são responsáveis pela higiene de seus pets durante a viagem. Além disso, ele mencionou as iniciativas da Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba, como os mutirões de castração gratuita e os resgates de animais em situação de rua. Essas ações contribuem para melhorar a qualidade de vida dos animais e promover a adoção responsável. A inclusão de cães e gatos de pequeno porte no transporte coletivo é uma medida importante para tornar Curitiba mais inclusiva e acessível aos donos de pets, sem prejudicar a segurança dos outros passageiros. Com essa mudança, os tutores poderão aproveitar a cidade com mais liberdade, sabendo que seus animais podem acompanhá-los com conforto e segurança.

Haddad minimiza aumento da Selic e diz ‘BC não pode dar cavalo de pau’

Banco Central não pode dar cavalo de pau

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, relativizou nesta quinta-feira (20) as divergências sobre o novo aumento da taxa Selic, anunciado na quarta-feira (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Para ele, a decisão já era esperada e faz parte de um processo iniciado anteriormente. A taxa Selic agora está em 14,25%, patamar semelhante ao registrado em 2016, no auge da crise econômica do governo Dilma Rousseff. O principal objetivo da medida é conter a inflação, desacelerando a economia. Contexto e continuidade da política monetária Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, o governo tem pressionado pela redução dos juros para impulsionar o crescimento econômico. No entanto, o Banco Central passou a ser comandado por Gabriel Galípolo, economista indicado pelo próprio governo. Haddad explicou que o aumento já estava previsto desde a última reunião do Copom sob a gestão anterior, nomeada por Jair Bolsonaro. Segundo ele, três altas consecutivas da Selic foram definidas naquela ocasião, e a nova direção do Banco Central precisa administrar esse cenário.     Alinhamento com a estratégia de Lula O discurso do ministro reflete a mesma posição adotada por Lula em janeiro, quando o Copom também elevou a Selic em um ponto percentual na primeira reunião sob o comando de Galípolo. Na ocasião, o presidente afirmou que “o Banco Central não pode dar um cavalo de pau em um mar revolto” e que a alta já estava prevista pela gestão anterior. Haddad também destacou a qualificação dos técnicos do Banco Central e reforçou o compromisso do governo com o cumprimento das metas fiscais. “O Banco Central tem sua meta de inflação, assim como eu tenho a meta fiscal a cumprir. São desafios exigentes, mas que precisam ser alcançados”, afirmou.  

Banco Central eleva juros para 14,25% ao ano: maior patamar desde 2016

banco central

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (19), um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 14,25% ao ano. A decisão, tomada de forma unânime, coloca os juros no nível mais alto desde agosto de 2016. Alta Já Era Prevista pelo Mercado O novo reajuste mantém a trajetória de aperto monetário iniciada há cinco reuniões e segue as diretrizes estabelecidas pelo próprio Copom em dezembro. Naquela ocasião, o Banco Central já havia indicado que os juros subiriam gradualmente, conforme aconteceu em janeiro (13,25%) e agora em março (14,25%). Entre agosto de 2023 e maio do ano passado, o Banco Central reduziu os juros até alcançar 10,5%. No entanto, em setembro, voltou a elevar a Selic ao perceber pressões inflacionárias persistentes e aumento da incerteza econômica. Perspectivas para os Próximos Meses O Copom já antecipou que pode realizar novos aumentos na Selic, embora em uma intensidade menor. A decisão dependerá da evolução dos indicadores econômicos, especialmente da inflação e das expectativas do mercado. Fatores que Influenciaram a Decisão Cenário Internacional O Banco Central citou incertezas externas, principalmente em relação à política econômica dos Estados Unidos. A autoridade monetária destacou preocupações sobre possíveis impactos das medidas comerciais de Donald Trump, que podem influenciar o câmbio e pressionar a inflação brasileira. Cenário Doméstico No Brasil, a inflação segue elevada e acima da meta. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro com um salto de 1,31%, a maior variação para o mês desde 2003. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada atingiu 5,06%, ultrapassando os 4,56% registrados no período anterior. Além disso, o mercado teme os impactos das recentes medidas do governo federal para estimular o consumo, como a liberação do saque-aniversário do FGTS e a ampliação do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada. Essas ações podem aquecer a economia no curto prazo, mas aumentam a preocupação com o equilíbrio fiscal. Conclusão A elevação da Selic reflete o esforço do Banco Central para conter a inflação e alinhar as expectativas do mercado. No entanto, juros mais altos encarecem o crédito e podem desacelerar a economia. Para os próximos meses, o cenário seguirá dependente de fatores internos e externos, exigindo atenção às movimentações do governo e às políticas econômicas globais.     4o

Mercado: 88% considera Governo Lula negativo e Haddad tem pico de rejeição

A nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19), mostra que a percepção do mercado financeiro sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua predominantemente negativa. No entanto, a avaliação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou um destaque positivo. O levantamento entrevistou gestores, economistas e analistas de 106 fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre os dias 12 e 17 de março. Avaliação do governo Lula segue negativa A pesquisa revelou que 88% dos entrevistados avaliam negativamente a gestão de Lula, um leve recuo em relação aos 90% registrados em dezembro de 2024. Outros 8% consideram o governo regular, enquanto apenas 4% veem a administração petista de forma positiva. Entre os principais fatores que influenciam a percepção negativa, a alta nos preços dos alimentos lidera, sendo apontada como “muito importante” por 64% dos participantes. Além disso, erros na condução da política econômica (56%) e o aumento dos impostos (41%) também pesam na avaliação. A violência urbana e a insegurança foram mencionadas por 36% dos entrevistados.     Haddad sofre queda expressiva na aprovação O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viu sua avaliação despencar desde o último levantamento. Em dezembro, 41% dos agentes financeiros aprovavam seu desempenho, número que caiu para apenas 10% em março. Enquanto isso, a desaprovação saltou de 24% para 58%, e 32% o consideram regular. Além disso, 85% dos entrevistados acreditam que Haddad perdeu influência dentro do governo. Em dezembro, esse índice era de 61%, o que reforça a percepção de enfraquecimento do ministro dentro da equipe econômica. Gabriel Galípolo recebe avaliação positiva Diferente de Haddad, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, recebeu uma avaliação favorável do mercado financeiro. Quase metade dos entrevistados (45%) considera sua gestão positiva, enquanto 41% a classificam como regular. Apenas 8% têm uma visão negativa sobre seu trabalho, e 6% afirmaram não ter opinião formada. Apesar da aprovação, a maioria dos entrevistados acredita que ainda é cedo para avaliar sua atuação de maneira definitiva. Entre os que já têm uma opinião mais consolidada, 38% enxergam suas decisões como técnicas, enquanto apenas 5% as consideram políticas. Preocupação com a economia e expectativa de alta na Selic O pessimismo com a economia brasileira também ficou evidente na pesquisa. Para 83% dos entrevistados, o cenário econômico vai piorar nos próximos 12 meses. Apenas 13% acreditam que ficará estável, e 4% veem possibilidade de melhora. Além disso, 58% dos agentes financeiros consideram que o Brasil corre o risco de entrar em recessão. No que diz respeito à inflação, 82% esperam que ela suba até o fim de 2025, enquanto 16% acreditam que permanecerá no mesmo nível do ano anterior. Sobre a taxa Selic, a maioria dos entrevistados acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidirá por um aumento de 1 ponto percentual na próxima reunião. Outras projeções indicam altas menores, variando entre 0,25 e 0,75 ponto. Lula candidato em 2026? O levantamento também questionou os agentes financeiros sobre a possibilidade de Lula concorrer à reeleição em 2026. Atualmente, 60% acreditam que ele será candidato, uma queda em relação aos 70% que pensavam o mesmo em dezembro. Outros 29% descartam a possibilidade, enquanto 11% preferiram não opinar. Conclusão A pesquisa reforça a visão negativa do mercado financeiro em relação ao governo Lula, especialmente diante da inflação e da política econômica. A desaprovação de Fernando Haddad cresceu significativamente, enquanto Gabriel Galípolo surge como um nome mais bem aceito. O pessimismo com a economia também persiste, com expectativas de recessão e aumento da taxa de juros. No cenário político, a possibilidade de Lula disputar a reeleição ainda divide opiniões entre os agentes financeiros.  

STF Rejeita Pedido do PT para Investigar Eduardo Bolsonaro

Pedido de investigação é negado O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para investigar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e apreender seu passaporte. O PT e os deputados Lindbergh Farias (RJ) e Rogério Correia (MG) alegaram que Eduardo Bolsonaro fez três viagens aos Estados Unidos este ano para instigar autoridades norte-americanas contra ministros do STF. Segundo os parlamentares, o deputado teria cometido os crimes de obstrução de investigação de organização criminosa, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional. Além disso, Eduardo Bolsonaro anunciou que pretende se licenciar temporariamente do cargo para permanecer nos EUA. Falta de elementos para investigação A decisão de Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral Paulo Gonet afirmou que não há provas mínimas que sustentem a abertura de uma investigação contra Eduardo Bolsonaro. “Os relatos apresentados não contêm elementos informativos suficientes que justifiquem a deflagração de uma investigação criminal”, afirmou Gonet. Atividade parlamentar não caracteriza crime O procurador-geral destacou que as interações do deputado com autoridades estrangeiras fazem parte do exercício da atividade parlamentar e não demonstram, de forma concreta, qualquer intenção criminosa. Além disso, Gonet reforçou que eventuais sanções contra o Brasil são questões diplomáticas e não competem ao Poder Judiciário. Com isso, o pedido do PT foi negado e Eduardo Bolsonaro não será investigado pelo STF.

Prefeito de Castro sanciona auxílio de R$ 450 para Servidores

O prefeito Reinaldo Cardoso sancionou, nesta segunda-feira (17), a Lei 4.181/2025, que institui o Auxílio-Alimentação mensal de R$ 450 para 2.409 servidores públicos concursados da Prefeitura de Castro. A medida foi aprovada pela Câmara Municipal e agora também contempla agentes comunitários de saúde e de endemias, que não estavam incluídos no projeto original. Além disso, uma emenda apresentada pelos vereadores garante o benefício às mulheres em licença-maternidade. No entanto, o vale não se aplica a servidores comissionados ou que ocupam cargo de vereador. Pagamento será retroativo a janeiro O primeiro pagamento incluirá os valores acumulados desde janeiro de 2025 e será depositado junto com o salário dos servidores. A data exata para o repasse ainda será definida, pois a Prefeitura precisa contratar uma empresa terceirizada para operacionalizar o benefício. “É mais um dos nossos compromissos cumpridos com os funcionários. Estou muito feliz com isso e quero parabenizar a Câmara pela rápida aprovação do projeto. Juntos, estamos trazendo coisas boas para nossa cidade”, destacou o prefeito Reinaldo Cardoso. Uso do auxílio e critérios para recebimento O benefício será concedido por meio de cartão magnético e poderá ser utilizado em estabelecimentos credenciados pela empresa responsável, que será definida via licitação. O Auxílio-Alimentação será pago mensalmente, mas só será concedido ao servidor que estiver em efetivo exercício de suas funções. Quem tiver mais de dez faltas no mês ou estiver afastado por determinados tipos de licença não terá direito ao benefício. Reconhecimento e responsabilidade fiscal O secretário municipal de Governo, Ricardo Cardoso Filho, afirmou que o auxílio representa um reconhecimento ao trabalho dos servidores e segue um modelo já adotado em outras esferas públicas. “Essa é uma forma de valorizar os profissionais que dedicam seu trabalho à administração pública, garantindo uma compensação para custear despesas com alimentação”, explicou. O secretário também assegurou que a medida não causará impactos financeiros imprevistos para o município, pois será implementada conforme a capacidade orçamentária da Prefeitura.

Tarcísio e Nunes Têm Aprovação de Cerca de 60% em São Paulo, Aponta Pesquisa

Aprovação de Tarcísio e Nunes supera 59% Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (18), revelou que tanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) registram índices de aprovação em torno de 60% entre os moradores da capital paulista. Tarcísio conta com 60,5% de aprovação, enquanto 34,4% desaprovam sua gestão. Outros 5,1% não souberam ou preferiram não opinar. Já Nunes possui uma aprovação de 59,9%, com 36,2% de desaprovação. Outros 3,9% não opinaram. Comparação com pesquisa anterior Os números mostram um crescimento na aprovação e uma redução na rejeição de ambos os gestores em relação à pesquisa realizada em setembro de 2024. 📊 Evolução da aprovação de Tarcísio:✔️ Aprova: 60,5% (antes: 57,5%)❌ Desaprova: 34,4% (antes: 38,5%)❔ Não sabe/não opinou: 5,1% (antes: 4%) 📊 Evolução da aprovação de Nunes:✔️ Aprova: 59,9% (antes: 58,3%)❌ Desaprova: 36,2% (antes: 37,9%)❔ Não sabe/não opinou: 3,9% (antes: 3,8%) Avaliação da Gestão Quando questionados sobre o desempenho do governador, 45,7% dos entrevistados classificaram sua administração como ótima ou boa, enquanto 23,3% a consideram ruim ou péssima. Outros 28,1% avaliam como regular. No caso do prefeito, 46,8% enxergam sua gestão como ótima ou boa, 25,4% a consideram ruim ou péssima e 26,5% classificam como regular. Metodologia da pesquisa O levantamento entrevistou 1.205 moradores da cidade de São Paulo entre os dias 9 e 13 de março de 2025. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança do estudo é de 95%.

Projeto de Lei de Geraldo Mendes propõe exame oftalmológico obrigatório para bebês

O deputado federal Geraldo Mendes (União/PR) propôs o Projeto de Lei 739/2025, que exige a emissão de um encaminhamento para exame oftalmológico preventivo a todos os recém-nascidos no momento da alta hospitalar. O objetivo é garantir que as crianças realizem o exame aos seis meses de idade, fase essencial para identificar precocemente doenças que podem comprometer a visão. Prevenção contra diversas doenças oculares O exame busca detectar problemas como catarata e glaucoma congênitos, retinoblastoma, estrabismo, ambliopia e erros refrativos graves. Segundo Mendes, sem um diagnóstico precoce, essas condições podem levar à perda parcial ou total da visão, prejudicando o desenvolvimento infantil. Atualmente, os recém-nascidos realizam o “teste do olhinho” nos primeiros dias de vida, mas o deputado destaca que esse procedimento não identifica todas as doenças. Ele defende que um exame oftalmológico mais detalhado aos seis meses aumenta as chances de tratamento eficaz. Acesso garantido pelo SUS e planos de saúde O encaminhamento será entregue à mãe ou ao responsável legal e conterá informações sobre a importância do exame, além de indicar locais que realizam o procedimento tanto na rede pública quanto privada. O projeto também determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o exame gratuitamente e que os planos de saúde cubram a consulta obrigatoriamente. Hospitais e maternidades, públicos e privados, deverão emitir o encaminhamento. O descumprimento da medida poderá resultar em penalidades, que serão regulamentadas pelo Ministério da Saúde. Mendes enfatiza que a proposta não gera custos extras para o SUS, pois o exame já faz parte dos serviços de saúde, mas garante que todas as crianças tenham acesso ao diagnóstico. Próximos passos do projeto “A saúde ocular infantil precisa de mais atenção. Esse simples encaminhamento pode evitar casos de cegueira evitável e garantir um desenvolvimento saudável para milhares de crianças”, afirmou Mendes. O projeto de lei segue agora para análise na Câmara dos Deputados, onde será debatido pelas comissões temáticas antes de ser votado no plenário.

Maioria dos Paulistanos Desaprova Gestão de Lula, Aponta Pesquisa

A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta resistência entre os moradores da cidade de São Paulo. De acordo com uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (18), 58,1% dos paulistanos desaprovam seu governo, enquanto 38,2% demonstram apoio. Outros 3,7% não souberam ou preferiram não opinar. Os números mostram um aumento na rejeição ao presidente e uma queda na aprovação em comparação ao último levantamento, realizado em setembro de 2024. Percepção da Gestão Os entrevistados também avaliaram o desempenho do governo federal. Apenas 26% consideram a administração de Lula ótima ou boa. Outros 23,8% classificam como regular, enquanto 48,5% veem a gestão como ruim ou péssima. Já 1,7% dos participantes não souberam responder. Metodologia da Pesquisa O levantamento foi realizado entre os dias 9 e 13 de março de 2025 e contou com a participação de 1.205 moradores da capital paulista. A pesquisa tem uma margem de erro de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%.

Israel Intensifica Ataques Contra Alvos do Hamas na Faixa de Gaza

Após romper com a trégua vigente desde janeiro, as Forças Armadas de Israel lançaram uma nova ofensiva contra posições do Hamas na Faixa de Gaza. O ataque, iniciado na noite de segunda-feira (17), resultou na morte de centenas de pessoas e deixou outras centenas feridas, conforme informações do Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas. Ataques aéreos e incursões terrestres Os bombardeios atingiram diversas áreas do território palestino, incluindo a Cidade de Gaza, Deir Al-Balah, Rafah e Khan Younis. Além dos ataques aéreos, Israel posicionou tanques na fronteira, indicando possíveis incursões terrestres. Segundo fontes militares israelenses, as operações visam enfraquecer as estruturas do Hamas e da Jihad Islâmica, grupos considerados extremistas pelo governo de Israel. Justificativa para a ofensiva O governo israelense declarou que a ação militar foi retomada devido à recusa do Hamas em libertar reféns ainda mantidos em Gaza e por rejeitar propostas para avançar na segunda fase do cessar-fogo. “Israel atuará com força crescente contra o Hamas enquanto for necessário”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Aumento das vítimas e crise humanitária Hospitais na Faixa de Gaza receberam um grande número de feridos após a retomada dos bombardeios. Médicos que atuam na região relataram a morte de pelo menos 200 pessoas nas primeiras horas da ofensiva, incluindo crianças. Posteriormente, o número de vítimas subiu para 326, conforme dados divulgados pelo Hamas. Conflito se espalha pela região A escalada do conflito ampliou a instabilidade no Oriente Médio. O Hezbollah, no Líbano, e o Irã manifestaram oposição às ações israelenses, enquanto rebeldes Houthis, no Iêmen, intensificaram ataques a navios comerciais no Mar Vermelho em protesto contra as operações de Israel. Negociações e impasse diplomático Enquanto os ataques continuam, representantes do Egito, Catar e Estados Unidos seguem mediando negociações para tentar retomar o cessar-fogo. A guerra, iniciada em outubro de 2023 após um ataque do Hamas contra Israel, já deixou milhares de mortos e provocou uma crise humanitária sem precedentes na Faixa de Gaza.