TCU aprova editais dos últimos pedágios no Paraná; saiba locais

Com 1.058 km de rodovias, trechos abrangem regiões estratégicas do estado e somam R$ 29,8 bilhões em investimentos

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou na última quarta-feira (29) os editais dos dois últimos lotes do novo programa de concessões rodoviárias do Paraná. Juntos, os lotes 4 e 5 somam 1.058 quilômetros e terão 11 novas praças de pedágio em rodovias que cortam as regiões Oeste, Noroeste, Norte, Vale do Ivaí e Centro-Oeste do estado.

O governador Ratinho Junior prometeu durante a campanha eleitoral de 2022 que asseguraria bons modelos de pedágio para os 6 lotes de rodovias paranaenses (Foto: Rodrigo Felix Leal/ AEN)

No lote 4, que tem 620 quilômetros de extensão, serão instaladas seis novas praças de pedágio nos seguintes municípios:

  • Iporã

  • Perobal

  • Tapejara

  • Engenheiro Beltrão

  • Jandaia do Sul

  • Califórnia

Esse trecho conecta Guaíra (na fronteira com o Paraguai) a Nova Londrina (na divisa com São Paulo), passando por trechos das BRs 272, 487 e 376 e por oito rodovias estaduais. O investimento total previsto é de R$ 18,2 bilhões, sendo quase R$ 11 bilhões em obras. Estão planejados 239 km de duplicações, 87 km de faixas adicionais, quase 60 km de contornos e diversas obras de segurança e mobilidade.

Já o lote 5, com 430 quilômetros de extensão, terá cinco praças de pedágio nas regiões Oeste e Noroeste. Os locais definidos são:

  • Toledo

  • Nova Aurora

  • Paranacity

  • Colorado

  • Itaúna do Sul

Esse lote liga rotas que atendem ao fluxo entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o interior do Paraná. O projeto inclui duplicações, faixas adicionais e adequações em rodovias importantes da região, como as BRs 163, 272 e 376.

Os editais agora serão ajustados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com base em recomendações do TCU, especialmente sobre a modelagem econômico-financeira do lote 4. A expectativa é que o leilão ocorra no segundo semestre de 2025, na B3, a bolsa de valores de São Paulo.

A licitação seguirá o modelo já adotado nos quatro primeiros lotes: vence quem oferecer a menor tarifa por quilômetro rodado, sem cobrança de outorga. Com a aprovação dos lotes 4 e 5, o programa de concessões do Paraná chega à fase final, totalizando cerca de 3,3 mil quilômetros concedidos à iniciativa privada.

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