Tarcísio lidera com folga e venceria reeleição em São Paulo, aponta pesquisa

Governador tem mais de 20 pontos de vantagem sobre Alckmin em cenário estimulado

Se a eleição para governador fosse hoje, Tarcísio de Freitas (Republicanos) sairia vitorioso. É o que mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (6). O atual governador aparece com mais de 20 pontos à frente dos adversários em dois cenários estimulados.

Foto: Reprodução internet

Cenário com Alckmin


No primeiro cenário, com nomes apresentados aos eleitores, Tarcísio lidera com 42,1% das intenções de voto. Em segundo lugar vem o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 21,1%. Na sequência aparece a deputada federal Erika Hilton (PSOL), com 9,4%.

Outros nomes pontuaram menos:

  • Alexandre Padilha (PT): 5,5%

  • Rodrigo Manga (Republicanos): 4,8%

  • Paulo Serra (PSDB): 4%

  • Filipe Sabará (Republicanos): 0,8%

Brancos e nulos somaram 8,2%, e 4,1% não souberam ou não responderam.

Segundo cenário: França entra, Alckmin sai


Quando o nome de Alckmin é substituído pelo do ministro Márcio França (PSB), Tarcísio amplia sua vantagem. Ele chega a 46,5%, enquanto França marca apenas 11,9%.

Cenário sem Tarcísio


Quando o governador não aparece entre os candidatos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lidera com 29,5%, seguido por França, com 16,2%. Se Nunes também for retirado da lista, França lidera com 20,6%, mas brancos e nulos somam 25%.

Nesse cenário, Gilberto Kassab (PSD) aparece com 6,7%.

Na espontânea, Tarcísio também lidera


No cenário espontâneo, quando o eleitor responde sem ver os nomes, Tarcísio é o mais lembrado, com 18,8% das citações. Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin aparecem empatados, com 1,2% cada.

A gestão de Tarcísio é aprovada por 66,8% dos eleitores. Outros 28,9% desaprovam. A avaliação se mantém estável desde novembro. Para 49,5%, o governo é “ótimo” ou “bom”. Já 18,4% o consideram “ruim” ou “péssimo”.

Possível nome para 2026


Apesar de declarar que pretende disputar a reeleição em São Paulo, Tarcísio é visto como um dos principais nomes da direita para a sucessão presidencial em 2026. Ao lado de Michelle Bolsonaro (PL), é apontado como possível herdeiro político do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030.

Nos bastidores, Tarcísio já disse que não quer deixar o cargo no prazo de desincompatibilização. Ele prefere manter o controle de seu futuro político e, por isso, não deve se afastar do governo em abril do próximo ano.

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