Segurança pública será carro-chefe de Francischini: crítica ao governo Lula e defesa da repressão equilibrada

Ex-deputado detalhou suas visão para assuntos como body cams e aprimoramento da Guarda Municipal

Fernando Francischini, ex-deputado e ex-secretário de Segurança Pública do Paraná, garante que manterá a segurança como eixo central de sua atuação política caso retorne ao Congresso em 2026. Ao Politiza, o ex-delegado foi categórico ao defender uma abordagem técnica, mas combativa, diante da escalada da violência e do tráfico de drogas.

posições ideológicas continuarão sendo o foco da atuação político de Fernando Francischini (Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

“Segurança pública é um tripé: prevenção, repressão e recuperação. Se você apostar só na polícia firme e forte, você vai continuar matando e não vai acabar com o crime porque ele nasce em cada esquina. Se você não trabalhar na prevenção para evitar que novos jovens entrem para o crime, para o tráfico ou virem dependentes químicos, você não vai trabalhar na linha de financiamento do crime. E se você não trabalhar na recuperação, você tem que entregar as chaves para os bandidos, porque se você não recuperar quem consome drogas, você vai fazendo uma máquina de bandidos”, detalhou.

Francischini criticou duramente a condução do governo Lula na área, apontando que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “mais cria planos assistenciais para bandidos do que fortalece as polícias”.

Sobre as Guardas Municipais, ele defende integração com as polícias estaduais e lembra que foi relator da lei que deu base legal às GMs. Já em relação às câmeras nas fardas, as chamadas body cams, Francischini diz que devem ser utilizadas por policiais que atuam em policiamento comunitário, mas não por forças especiais como ROTAM ou RONE. “As unidades especiais estão indo para lá a hora que a polícia comum não resolve mais. Tem que ter coragem de falar. Alguém que fosse politicamente correto iria dizer que tem que por câmeras em todas as fardas. Isso é balela. O cidadão comum quer o bandido da rua preso e não a família dele sequestrada ou ou ente querido morto. Se eu começar a colocar muitas ferramentas em cima do policial que vai fazer esse enfrentamento, ele vai recuar e nós vamos ficar expostos na rua”, disse.

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