PF investiga sindicato de irmão de Lula por fraude no INSS

Sindicato é suspeito de desviar contribuição sindical de beneficiários do INSS A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (23) a operação Sem Desconto para apurar fraude em descontos de aposentados. Um dos alvos é o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi/FS), cujo vice-presidente é Frei Chico, irmão do presidente Lula. Segundo a investigação, o sindicato é acusado de desviar contribuições sindicais sem autorização. Entre as irregularidades, a PF aponta o uso de assinaturas falsificadas de beneficiários. Em 2024, o Sindnapi recebeu cerca de R$ 77,1 milhões em contribuições. A Controladoria-Geral da União (CGU) já havia suspendido administrativamente o sindicato, que agora também enfrentará processos criminais. No total, pelo menos R$ 6,3 bilhões podem ter sido desviados por 11 entidades sindicais. Leia mais: Presidente do INSS é afastado em investigação de fraude de R$ 6,3 bi Com a apreensão de celulares e computadores na sede do Sindnapi, a Polícia Federal deve avançar nas investigações. Novas fases da operação devem detalhar o envolvimento de cada responsável na fraude em descontos de aposentados. Nota oficial do Sindnapi O sindicato se manifestou por meio de nota oficial. Afirmou que apoia as investigações e reforçou seu compromisso com a defesa dos aposentados. “Quando surgem denúncias de descontos irregulares nos benefícios, é essencial que essas alegações sejam levadas a sério e investigadas de forma rigorosa”, diz o texto. A nota destaca ainda que o Sindnapi combate golpes que afetam aposentados e reafirma o apoio a uma apuração transparente. Para a entidade, garantir o repasse correto aos beneficiários é uma questão de justiça e dignidade. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Marechal Cândido Rondon terá expansão urbana e novas moradias populares

Projeto foi aprovado pela população em audiência pública A cidade de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, vem fortalecendo as politicas de inclusão habitacional. Durante uma audiência pública na última semana, a população discutiu e aprovou a proposta de ampliação do perímetro urbano da cidade, visando à construção de moradias populares. A iniciativa prevê a criação de uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) nas proximidades do bairro Primavera. Atualmente classificada como área rural, a região seria rezoneada para permitir a implantação de loteamentos populares. Segundo os estudos, essa mudança facilitará a subdivisão dos terrenos em lotes menores e mais acessíveis, beneficiando famílias de baixa renda em busca da casa própria. O projeto, de iniciativa privada, conta com registro junto à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), o que garante maior credibilidade e a possibilidade de atendimento a famílias inscritas em programas de habitação social.​ A audiência pública foi marcada pela expressiva participação da comunidade, que teve a oportunidade de tirar dúvidas, propor sugestões e acompanhar de perto os impactos e benefícios esperados. Moradores presentes expressaram satisfação com a proposta, destacando a importância de políticas públicas que promovam a inclusão social e o desenvolvimento sustentável.​ Leia mais: Deputado Vermelho deixa o PL e se filia ao Progressistas Além da população, autoridades locais também manifestaram apoio à iniciativa. Vereadores chegar a solicitar à Cohapar a construção de 500 casas populares no município, visando diminuir o número de famílias cadastradas à espera de moradia. Com a aprovação da proposta pela comunidade, o projeto seguirá para análise e votação na Câmara de Vereadores. Se aprovado, permitirá a implementação do novo zoneamento urbano e a consequente construção das moradias populares. A expectativa por parte das autoridades locais é que, com a aprovação do projeto, novas oportunidades de moradia sejam criadas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na região. ​Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Desaprovação do governo Lula atinge 57,4%, diz Paraná Pesquisas

Índice é o maior registrado desde o início do atual mandato do presidente A desaprovação ao governo Lula subiu e atingiu 57,4%, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira (23). O índice é o mais alto desde o início do atual mandato, iniciado em janeiro de 2023. A aprovação caiu para 39,2%. Outros 3,4% não souberam opinar ou preferiram não responder. A pesquisa foi feita entre 16 e 19 de abril, com 2.020 entrevistas em 160 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Reprovação cresce ao longo de 2025Desde janeiro, a desaprovação ao governo Lula subiu sete pontos. Naquele mês, era de 50,4%. A aprovação, por outro lado, caiu de 46,1% para os atuais 39,2%. Leia mais: Presidente do INSS é afastado em investigação de fraude de R$ 6,3 bi Na avaliação da gestão, 48% dos entrevistados classificaram o governo como “ruim” ou “péssimo”. Já 26,6% o consideram “ótimo” ou “bom”, enquanto 24,4% avaliam como “regular”. Apenas 1% não respondeu. Cenário eleitoral para 2026Outro levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado na terça-feira (22), mostra empate técnico entre Lula e Michelle Bolsonaro (PL) em uma possível disputa presidencial. Em outro cenário, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no lugar de Michelle, Lula aparece na frente. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

UE multa Apple e Meta em € 700 milhões por violações da nova lei antitruste

Primeiras sanções sob o Digital Markets Act miram práticas abusivas nas plataformas digitais A Comissão Europeia aplicou nesta quarta-feira (23) multas por violação do DMA à Apple e à Meta. O valor total chegou a € 700 milhões (R$ 4,57 bilhões), sendo as primeiras sanções sob a nova lei antitruste do bloco. A Apple foi punida em € 500 milhões (R$ 3,26 bilhões). O motivo foi impedir que desenvolvedores direcionassem usuários a compras fora da App Store. Já a Meta recebeu uma multa de € 200 milhões (R$ 1,30 bilhão) por irregularidades nos serviços pagos e sem anúncios no Instagram e no Facebook. Nova lei, novas regrasAs penalidades foram aplicadas com base no Digital Markets Act (DMA), que entrou em vigor recentemente. A legislação tem como objetivo conter o poder de mercado das grandes empresas de tecnologia. Leia mais: China aposta em robôs com IA para enfrentar tarifas Segundo Teresa Ribera, chefe de antitruste da União Europeia, “Apple e Meta falharam. Todas as empresas devem respeitar nossas leis e os valores europeus.” Empresas reagem com críticasAs duas companhias têm 60 dias para se adequar às exigências da UE. Caso contrário, poderão enfrentar novas punições. A Apple afirmou que recorrerá da decisão nos tribunais europeus. A empresa acusou os reguladores de “discriminação” e disse que está sendo forçada a disponibilizar sua tecnologia de forma gratuita. Além disso, foi alertada de que sua nova política de taxas para desenvolvedores ainda fere o DMA. A Meta também reagiu com críticas. Em nota, acusou a UE de tentar prejudicar empresas americanas de sucesso. Segundo a gigante das redes sociais, concorrentes chineses e europeus estariam sendo favorecidos. Tensão entre UE e EUAAs multas aumentam a tensão entre a União Europeia e os Estados Unidos. O presidente Donald Trump tem criticado as regulações europeias, chamando-as de barreiras comerciais disfarçadas. Ele chegou a ameaçar retaliações com tarifas recíprocas. Histórico de punições bilionáriasAlém das novas multas, a Comissão Europeia arquivou uma investigação sobre o navegador da Apple e desistiu de medidas contra o Facebook Marketplace. Nos últimos anos, a UE já aplicou mais de € 8 bilhões em multas contra empresas como Google, Amazon e Apple. Também exigiu o pagamento de impostos atrasados, como os € 13 bilhões cobrados da Apple na Irlanda. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Hugo Motta diz que anistia não pode atrapalhar isenção do IR

Presidente da Câmara defende foco na pauta econômica e promete celeridade à proposta de isenção do IR O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (23) que a isenção do Imposto de Renda será tratada como prioridade na Casa. Ele garantiu que o projeto não será prejudicado por outras discussões, como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A declaração foi dada durante o evento Pulso Econômico: As Novas Regras do Jogo, promovido pela CNN Brasil, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo Hugo Motta, a isenção do Imposto de Renda é uma pauta de grande apelo popular. “Não vamos permitir que nenhuma outra pauta, inclusive a anistia, atrapalhe o avanço desse projeto tão importante”, afirmou. Questionado sobre qual tema considera mais relevante, Motta foi direto: “Para a população brasileira, a isenção tem prioridade. Estamos falando de garantir mais renda para quem tem menos.” O projeto, uma promessa de campanha do presidente Lula, propõe isentar do IR quem ganha até R$ 5 mil por mês. Enviado ao Congresso em março, o texto está na Câmara sob relatoria de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Casa. Motta adiantou que a proposta sofrerá ajustes. “É natural que o Congresso aperfeiçoe o texto. Esse é o nosso papel: melhorar as propostas do governo.” Sobre a anistia, o deputado defendeu equilíbrio na discussão. O tema é impulsionado pela oposição, que cobra a votação urgente no plenário. Já a base governista quer manter o foco nas pautas econômicas. “O projeto da isenção do Imposto de Renda traz um benefício direto à população. Acredito que ele será aprovado com apoio amplo, sem grandes resistências”, concluiu o presidente da Câmara. A proposta passará por uma comissão especial antes de ir ao plenário. O governo considera o projeto essencial para 2025, como parte da estratégia de alívio fiscal para os trabalhadores de baixa renda. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

China aposta em robôs com IA para enfrentar tarifas

Automação acelerada compensa tarifas e crise demográfica A China encontrou sua vantagem na guerra comercial: robôs com inteligência artificial. Fábricas em todo o país estão automatizando linhas de produção a uma velocidade impressionante. Engenheiros e eletricistas operam verdadeiros exércitos de robôs. O resultado? Custos menores e qualidade superior nos produtos. Mesmo com tarifas dos EUA, União Europeia e países como Brasil e Índia, as exportações chinesas seguem competitivas. A força dos robôs com inteligência artificial garante esse fôlego. China lidera automação globalHoje, o país está entre os mais automatizados do mundo. Fica atrás apenas de Coreia do Sul e Cingapura em número de robôs industriais por 10 mil trabalhadores. Os dados são da Federação Internacional de Robótica. A estratégia vem do alto. O governo chinês impulsionou a automação com diretrizes e bilhões em investimentos. Isso garante à indústria um futuro promissor, mesmo com o envelhecimento da população e a queda no interesse por empregos fabris. Robôs para todos os tamanhosA automação vai das grandes indústrias até pequenas oficinas. Em Guangzhou, Elon Li fabrica churrasqueiras com 11 funcionários. Ele está prestes a comprar um braço robótico com IA por US$ 40 mil. Há poucos anos, o mesmo equipamento custava três vezes mais. Na fábrica da Zeekr, montadora de carros elétricos em Ningbo, o número de robôs saltou de 500 para 820 em quatro anos. Alguns setores operam como “fábricas escuras”, sem luz ou pessoas. Robôs cuidam da solda e da montagem. A IA também inspeciona os carros. Câmeras analisam cada veículo e detectam falhas em segundos. IA ajuda até no designO uso da inteligência artificial vai além da produção. Carrie Li, designer da Zeekr em Xangai, usa IA para projetar interiores de carros. “Ganho mais tempo para pensar nas tendências de moda”, diz. Exportando tecnologiaMuitas fábricas americanas usam robôs — mas os robôs são chineses. A indústria local cresceu tanto que comprou fornecedores estrangeiros. Um exemplo é a empresa alemã Kuka, hoje sob controle chinês. Na nova fábrica da Volkswagen em Hefei, há apenas um robô alemão e mais de mil chineses. Plano nacional de automaçãoTudo faz parte da estratégia “Made in China 2025”. O plano visa liderar setores como a robótica. Em 2023, Pequim exigiu que montadoras alugassem robôs humanoides. Mesmo que fizessem tarefas simples, precisavam registrar os robôs em vídeos. No último fim de semana, Pequim realizou uma meia maratona com 12 mil corredores e 20 robôs humanoides. Só seis terminaram. Mesmo assim, o evento ajudou a promover os avanços tecnológicos do país. Investimentos bilionáriosEm março, o premiê Li Qiang anunciou o reforço na área. O governo criou um fundo de US$ 137 bilhões para robótica, IA e tecnologias avançadas. Bancos estatais também colaboram. Em quatro anos, concederam US$ 1,9 trilhão em empréstimos para modernizar fábricas. A formação de mão de obra acompanha o ritmo. As universidades chinesas formam 350 mil engenheiros mecânicos por ano. Nos EUA, são cerca de 45 mil. Medo entre trabalhadoresMas nem todos comemoram. Geng Yuanjie, operador de empilhadeira, teme o futuro. “Sinto falta de conversar com os colegas. Tenho medo de perder o emprego para os robôs”, disse. Segundo ele, o avanço é visível. Na China, a automação encontra pouca resistência. Não há sindicatos independentes. O Partido Comunista mantém controle rígido sobre dissidências. População envelhece, máquinas avançamOutro fator acelera a automação: a crise demográfica. O número de nascimentos despencou desde 1987. Dois terços dos jovens ingressam na universidade e evitam fábricas. Para especialistas, o “dividendo demográfico” acabou. “A única saída é aumentar a produtividade”, afirmou Stephen Dyer, da consultoria AlixPartners. Texto original c.2025 The New York Times Company Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Presidente do INSS é afastado em investigação de fraude de R$ 6,3 bi

Descontos ilegais em aposentadorias e pensões motivaram ação que afastou seis servidores e bloqueou R$ 1 bilhão em bens A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (23), a Operação Sem Desconto, que investiga uma fraude em benefícios do INSS. A ação resultou no afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto. Outros cinco servidores também foram retirados de seus cargos. A sede do INSS em Brasília foi um dos principais alvos. A operação é considerada uma das mais graves dos últimos anos. Fraude bilionária atingiu aposentados Segundo a PF, entidades representando aposentados e pensionistas aplicaram descontos não autorizados diretamente nos benefícios. A justificativa era a oferta de serviços como plano de saúde, seguros e auxílio-funeral. No entanto, muitos descontos ocorriam sem o consentimento dos beneficiários. Entre 2019 e 2024, o esquema movimentou R$ 6,3 bilhões. A fraude em benefícios do INSS foi revelada após queixas de aposentados que identificaram os descontos ao consultar extratos ou entrar com ações judiciais. Convênios começaram no governo Bolsonaro Os convênios que permitiram os descontos automáticos foram firmados ainda no governo de Jair Bolsonaro. Eles continuaram no início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Após denúncias feitas pelo portal Metrópoles, o governo já havia exonerado o diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis. Lula foi informado diretamente Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU participaram da operação. Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária. Bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão foram bloqueados. As ações aconteceram no Distrito Federal e em 13 estados, como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Diante da gravidade, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, informaram o presidente Lula pessoalmente, no Palácio da Alvorada. Crimes investigados Segundo a PF, os envolvidos podem responder por corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, destacou que a investigação demonstra a importância da transparência na administração pública. “A fraude em benefícios do INSS prejudica diretamente quem mais precisa”, afirmou. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Deputado Vermelho deixa o PL e se filia ao Progressistas

Parlamentar migrou de partido com a anuência da direção nacional do PL O deputado federal paranaense Vermelho vai se filiar ao Progressistas na próxima quarta-feira (22), em Brasília. O anúncio ocorreu após uma reunião que contou com a participação do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira; o líder da bancada na Câmara, o deputado carioca Dr Luizinho e o tesoureiro nacional, o deputado paranaense Ricardo Barros. Para Barros, a ida de Vermelho para o Progressistas é uma grande aquisição para a legenda e demonstra o crescimento do partido no Paraná. “Importante conquista para as nossas fileiras no Paraná e no Brasil”, afirmou. A presidente Progressistas no Paraná, deputada estadual Maria Victoria, destacou a força e a liderança de Vermelho em Foz do Iguaçu e nas regiões Oeste e Sudoeste. “Parlamentar experiente e reconhecido em todo o nosso estado por sua capacidade de realização. Municipalista com uma trajetória marcada pelo trabalho e compromisso com a população”, disse. Leia mais: Lula perderia para Bolsonaro e empata com Michelle, segundo Paraná Pesquisas Em contato com a reportagem, o deputado Vermelho celebrou a chegada a um partido forte e representativo. “É uma grande satisfação integrar uma legenda com a força, a história e a representatividade do Progressistas. Chego a um partido no qual sei que vou ter ao lado grandes companheiros, em um projeto que sabe onde está e onde quer chegar, com o sólido compromisso com o desenvolvimento do nosso Paraná e do Brasil”, afirmou o deputado. Com a entrada de Vermelho, o Progressistas do Paraná passa a ser a maior bancada paranaense na Câmara dos Deputados. Além de Barros e Vermelho, a sigla ainda conta com Dilceu Sperafico, Tião Medeiros, Pedro Lupion e Toninho Wandscheer. Fique por dentro das notícias políticas também no instagram. Clique aqui!

Paraná tem o melhor resultado fiscal do Brasil

Estado lucrou mais com aplicações do que gastou com juros da dívida O Paraná encerrou 2024 com um feito inédito: teve mais ganhos com aplicações do que despesas com juros da dívida. Segundo o Tesouro Nacional, o Estado fechou o ano com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, o melhor resultado do país. Esse valor representa a diferença entre o que o Paraná recebeu em rendimentos — R$ 4,7 bilhões — e o que pagou em juros da dívida — R$ 2,73 bilhões. O saldo positivo comprova que o Paraná tem dívida negativa, ou seja, dinheiro em caixa para quitar obrigações e ainda sobra. Modelo de gestão eficiente Enquanto outros estados lidam com aumento da dívida, o Paraná mostra o caminho oposto. Com os rendimentos cobrindo os juros, o governo não precisa usar o orçamento para esse fim. Isso libera recursos para obras e novos investimentos — o que ajudou o Estado a bater recorde de investimentos em 2024. “O princípio é o mesmo do orçamento de uma família. Quando os rendimentos pagam o financiamento, sobra dinheiro para o que importa”, explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara. “No nosso caso, mais recursos vão para melhorar a vida do paranaense.” Paraná lidera ranking nacional A liderança do Paraná é destacada quando comparada aos demais estados. O segundo colocado, a Paraíba, teve um saldo de R$ 639,1 milhões — quase três vezes menor. Já São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais terminaram o ano no vermelho. Esse desempenho fez a região Sul liderar entre as mais rentáveis do Brasil em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul teve saldo positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina amargou prejuízo de R$ 1,38 bilhão. O Paraná, sozinho, elevou o resultado da região para R$ 617,8 milhões — o maior do país. “A forma como o Estado administra seus ativos financeiros fez toda a diferença”, explica Carin Deda, diretora do Tesouro Estadual. “É um trabalho técnico e contínuo, focado em eficiência.” Dívida negativa garante fôlego para crescer Além dos juros nominais positivos, o Paraná tem dívida negativa de R$ 3,3 bilhões, segundo o próprio Tesouro. Isso significa que o Estado tem mais recursos disponíveis do que dívidas a pagar. Um cenário raro no Brasil. Essa situação reduz a necessidade de novos financiamentos e comprova a solidez fiscal. “Mesmo investindo como nunca, o Paraná não aumentou sua dívida”, reforça Carin. “Essa folga no caixa dá segurança e liberdade para seguir crescendo.”

Lula perderia para Bolsonaro e empata com Michelle, segundo Paraná Pesquisas

Ex-presidente venceria Lula no 1º e 2º turnos, segundo sondagem nacional Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que Bolsonaro lidera para 2026, mesmo estando inelegível. O levantamento aponta que o ex-presidente venceria Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diferentes cenários, tanto no primeiro quanto no segundo turno. A sondagem foi realizada entre os dias 16 e 19 de abril, com mais de 2 mil eleitores de 160 municípios. As entrevistas foram presenciais e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Bolsonaro à frente em todos os cenários com Lula No primeiro cenário testado, com seis possíveis candidatos, Jair Bolsonaro (PL) aparece com 38,5% das intenções de voto. Lula vem em seguida, com 33,3%. Em um segundo cenário, a disputa é entre Lula e Michelle Bolsonaro. O presidente lidera com 33,7%, mas a ex-primeira-dama aparece logo atrás, com 31,7%. A diferença está dentro da margem de erro, configurando empate técnico. Já no terceiro cenário, Lula vence Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. Diferença aumenta no segundo turno Na quinta simulação feita pelo instituto, Bolsonaro amplia a vantagem. O ex-presidente aparece com 46% das intenções de voto, contra 40,4% de Lula. Pesquisa reforça presença de Bolsonaro no debate político Apesar de estar inelegível, Bolsonaro continua sendo o nome mais forte da direita em todos os cenários testados. Sua influência se reflete até nas simulações com Michelle Bolsonaro, que se aproxima de Lula nas intenções de voto. A pesquisa mostra que o ex-presidente segue como figura central no cenário político e eleitoral brasileiro, mesmo fora das urnas.