Paraná bate recorde e exporta US$ 14,2 bilhões em alimentos para 176 países

Estado amplia liderança global na exportação de alimentos e bebidas A exportação de alimentos do Paraná alcançou um novo recorde em 2024. De janeiro a dezembro, o estado enviou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, organizados pelo Ipardes. Esse desempenho reforça a posição do Paraná como um dos maiores fornecedores de alimentos do mundo. A China foi o principal destino das exportações paranaenses, com US$ 5,4 bilhões em compras – o equivalente a 37,9% das vendas externas do setor. Outros mercados relevantes foram Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões) e Holanda (US$ 385 milhões). Japão, Índia, Indonésia, México e Arábia Saudita também figuram entre os dez maiores compradores. A exportação de alimentos do Paraná também teve forte presença na Europa, com destaque para França, Alemanha, Turquia, Reino Unido, Espanha e Eslovênia. Os Estados Unidos importaram US$ 117 milhões. Na América do Sul, o Chile liderou com US$ 152 milhões, seguido por Uruguai e Peru. Esse avanço é fruto de uma estratégia sólida liderada pelo governador Ratinho Junior nos últimos seis anos. Em 2019, apenas 22 países compravam mais de US$ 50 milhões em alimentos do Paraná. Em 2024, esse número saltou para 40 países com compras superiores a US$ 69 milhões. A soja foi o produto mais exportado, com US$ 5,3 bilhões. Em seguida aparecem carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão) e açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão). Cereais, carne suína, óleo de soja, café solúvel e carne de frango industrializada também se destacaram. Esse crescimento nas exportações reflete diretamente o aumento da produção agropecuária. A produção de ovos passou de 191,8 milhões de dúzias em 2023 para 202,8 milhões em 2024 – um salto de 6%. O Paraná também liderou o crescimento nacional na produção de frangos e suínos, conforme o IBGE. Foram 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil suínos a mais em relação ao ano anterior. Na avicultura, o Paraná segue como líder absoluto, respondendo por 34,2% do total produzido no Brasil. O abate cresceu 2,47% em 2024, com mais de 2,2 bilhões de aves – novo recorde estadual. Na suinocultura, o estado manteve a vice-liderança e diminuiu a distância para Santa Catarina. Enquanto o Paraná teve alta de 2,32% no abate, o estado vizinho recuou 0,08%. O estado também se consolidou como um dos maiores produtores e exportadores de feijão. Em 1997, o volume exportado era de apenas 277 toneladas. Em 2024, foram 71 mil toneladas – cinco vezes mais que o registrado em 2023. Com produção em alta e mercados cada vez mais diversificados, o Paraná fortalece sua posição como potência global no agronegócio.

Trump ameaça nova tarifa de 50% contra China

Presidente quer resposta até amanhã e suspende negociações com Pequim O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (7) que poderá aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre importações chinesas. A medida será adotada caso a China não retire a taxação retaliatória de 34%, anunciada na última sexta-feira (4). “Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais de 50%, com efeito em 9 de abril”, afirmou Trump em uma publicação nas redes sociais. Além disso, o presidente informou que suspenderá todas as negociações com o governo chinês. Na prática, as reuniões previstas entre os dois países estão canceladas. A decisão eleva ainda mais a tensão entre as duas maiores economias do mundo. Escalada da guerra comercial Na sexta-feira (4), a China respondeu com firmeza à tarifa de 34% imposta pelos EUA sobre todos os seus produtos. Como retaliação, o país asiático anunciou a mesma taxação sobre todas as importações americanas, com início marcado para 10 de abril. A Comissão de Tarifas do Conselho de Estado da China classificou a medida dos EUA como “intimidação unilateral”. Desde que reassumiu o cargo em janeiro, Trump adotou uma postura agressiva no comércio internacional. Ele já havia implementado duas rodadas de tarifas de 10% contra produtos chineses. O governo americano alegou que as medidas visavam conter o tráfico de fentanil, mas os impactos vão além da segurança interna. Agora, com os novos acréscimos, as tarifas totais sobre produtos chineses chegam a 54%. Consequências econômicas O aumento nas tarifas pode afetar mais de US$ 500 bilhões em trocas comerciais entre EUA e China. As ações chinesas de retaliação não pararam nas tarifas. O Ministério do Comércio de Pequim incluiu 11 empresas americanas em sua “lista de entidades não confiáveis”. Entre elas, estão fabricantes de drones. Além disso, impôs controles de exportação a 16 empresas e abriu investigações antidumping contra tubos de raios X vindos dos EUA e da Índia. A ameaça da tarifa adicional de 50% agrava o temor de uma recessão global. Analistas alertam que o conflito pode gerar sérios danos ao crescimento mundial. O setor financeiro já começou a reagir. O bitcoin, por exemplo, caiu mais de 7% nesta segunda-feira, refletindo a aversão ao risco por parte dos investidores. Impacto nas negociações Com a suspensão dos diálogos, a possibilidade de uma solução diplomática imediata parece cada vez mais distante. A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada da guerra comercial. Economistas temem que a nova rodada de tarifas provoque uma retração ainda mais forte na economia americana, já pressionada por dados negativos no primeiro trimestre.

Bitcoin cai mais de 7% e outras criptomoedas despencam

Ether e Solana desabam mais de 15%. O bitcoin hoje registra nova queda expressiva diante do agravamento das tensões comerciais. A criptomoeda recua mais de 7% nesta segunda-feira (7), pressionada pela aversão ao risco nos mercados globais. Analistas veem sinais limitados de recuo por parte do governo Trump em relação às tarifas. A guerra comercial, portanto, segue como fator central de instabilidade. Por volta das 8h50 (horário de Brasília), o bitcoin hoje caía 7,47%, sendo negociado a US$ 76.500. É o menor valor desde novembro de 2024, segundo dados da CoinMarketCap. Outras criptomoedas também sofrem perdas severas: Ethereum (ETH): queda de 17,24%, cotado a US$ 8.600 Solana (SOL): recuo de 15,9% Ripple (XRP): baixa de quase 7% Veja as principais moedas: Esses números refletem o crescente estresse no mercado após novas tarifas dos EUA e a resposta imediata da China. Na sexta-feira (4), o governo chinês anunciou taxas de 34% sobre todos os bens importados dos Estados Unidos. A medida veio como retaliação direta às tarifas de 34% impostas por Trump, que já se somavam a alíquotas anteriores de 20%. Além disso, o Ministério do Comércio da China adicionou 11 empresas americanas à lista de “entidades não confiáveis”. Com isso, elas estão proibidas de atuar no país ou com companhias chinesas. A turbulência já impacta o desempenho do bitcoin desde fevereiro. No primeiro trimestre de 2025, a moeda acumulou queda de quase 12%, pior resultado para o período em seis anos. O cenário reforça o receio de uma recessão nos Estados Unidos. Outro sinal de alerta veio do Fed de Atlanta. A estimativa para o PIB do primeiro trimestre indica retração de 2,8%, segundo projeção recente. O consumo e os investimentos devem continuar em queda, pressionados pelas tarifas. Mesmo assim, especialistas veem espaço para uma reação futura. “Caso o Federal Reserve flexibilize os juros em 2025, o bitcoin pode ganhar força como ativo de proteção (hedge)”, avalia Guilherme Prado, country manager da Bitget.

Bolsas globais despencam e dólar bate R$ 5,90

Índices caem até 13% com agravamento da guerra comercial Os mercados globais em queda continuam refletindo o pânico dos investidores nesta segunda-feira (7). A nova rodada da guerra comercial entre China e EUA, iniciada na sexta (4), provocou fortes perdas nas bolsas da Ásia, Europa e nos índices futuros de Wall Street. No Brasil, o dólar abriu em alta, cotado a R$ 5,88. Às 9h28, a moeda avançava 0,83%, para R$ 5,8930. Wall Street: índices rumo ao “bear market” Nos Estados Unidos, os principais índices futuros recuavam fortemente: S&P 500: queda de 1,97% Nasdaq 100: queda de 2,15% Dow Jones: queda de 2,02% O S&P 500 já perdeu mais de 20% desde seu pico. Se fechar nesse patamar, entra oficialmente em um bear market. Só nas últimas duas sessões, o índice caiu 10,5%, apagando quase US$ 5 trilhões em valor de mercado — a pior sequência desde março de 2020. Donald Trump afirmou que os investidores “devem suportar as consequências” de sua política comercial. E reforçou que não negociará com a China até que o déficit comercial americano seja resolvido. Europa: queda mais forte desde a pandemia O índice STOXX 600, que reúne as principais ações da Europa, desabou 4,2%, aos 475,15 pontos. É a maior queda em um único dia desde o início da pandemia de Covid-19. Com isso, o índice acumula queda de 17% desde seu topo em março. A União Europeia estuda retaliações. Um pacote de tarifas sobre US$ 28 bilhões em importações dos EUA pode ser anunciado nos próximos dias. As tensões também afetam setores como aço, alumínio e automóveis, que já enfrentam tarifas de 25%. Para os demais produtos, o bloco estuda taxas de até 20%. Ásia: Hong Kong sofre maior queda desde 1997 Na Ásia, os mercados globais em queda atingiram níveis históricos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng despencou 13,22%, maior queda diária desde 1997. Na China continental, o CSI300 recuou 7,05%, mesmo após o governo sinalizar intervenção para estabilizar o mercado. Investidores abandonaram ações de tecnologia, bancos e varejo online. A ausência de recuo dos EUA mantém o foco sobre possíveis medidas de apoio econômico por parte da China. Petróleo: novas perdas pressionam commodities Os preços do petróleo também seguiram a tendência global. Às 7h55: Brent: queda de US$ 1,74 (ou 2,65%) – cotado a US$ 63,84 WTI: queda de US$ 1,64 (ou 2,65%) – cotado a US$ 60,35 Na sexta (4), o petróleo já havia recuado 7%. Na semana anterior, o Brent acumulou perda de 10,9% e o WTI caiu 10,6%. O temor é de que a escalada comercial reduza a demanda global. Criptomoedas: Bitcoin cai mais de 7% O Bitcoin (BTC) caía 7%, cotado a US$ 76.712, deixando para trás o patamar de US$ 80 mil alcançado após a eleição de Trump. Outras criptomoedas também recuaram: Ethereum (ETH): queda de quase 10%, cotado a US$ 1.618 Solana (SOL): queda de quase 10%, cotada a US$ 107,91 Ripple (XRP): queda de quase 7%, cotada a US$ 1,99 A forte aversão ao risco pressiona ativos digitais, em linha com os mercados tradicionais.

Quem são os governadores que estarão no ato de Bolsonaro

Ratinho, Tarcísio, Zema e outros líderes participam de ato na Paulista A manifestação convocada por Jair Bolsonaro para este domingo (6), na Avenida Paulista, promete mobilizar milhares de pessoas e terá a presença de governadores. O foco do protesto será pressionar o Congresso Nacional a aprovar a anistia para os presos e condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Antes do evento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recebeu Bolsonaro e outros chefes de Executivo estaduais no Palácio dos Bandeirantes, em um encontro informal no final da manhã deste domingo. A recepção serviu como um “esquenta” político para a manifestação e reuniu governadores aliados do ex-presidente. Entre os participantes, esteve o governador do Paraná, Ratinho Junior, que tem marcado presença em eventos nacionais ao lado de Bolsonaro. Recentemente, ele também foi o anfitrião do ex-presidente em um almoço em Curitiba e na ExpoLondrina. A presença em São Paulo reforça seu alinhamento político com o campo da direita e sua projeção nacional. Além dele, também compareceram ao encontro e devem estar no ato os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Wilson Lima (Amazonas). Segundo os organizadores, 116 autoridades confirmaram presença na manifestação, incluindo senadores, deputados e vereadores. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, cancelou sua participação de última hora, alegando as fortes chuvas no estado. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele afirmou que apoiaria a causa, mas que a situação no Rio exigia sua presença. A manifestação deve começar ainda pela manhã, com apoiadores se concentrando em torno do carro de som instalado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide. Cartazes e símbolos em defesa da anistia já foram colocados ao longo da via. Um batom inflável — em referência à cabeleireira Débora Rodrigues, presa após pichar a estátua da Justiça com batom — será um dos símbolos mais visíveis do ato. Faixas com fotos de figuras consideradas “perseguidas” pelos bolsonaristas, como Oswaldo Eustáquio, Daniel Silveira e Paulo Figueiredo Filho, também estarão espalhadas pela avenida. O ex-presidente Bolsonaro deve discursar no trio elétrico principal ao lado de aliados políticos. Com forte adesão de lideranças e expectativa de mobilização nas ruas, o ato deste domingo servirá como demonstração de força da oposição ao governo Lula e reforçará a pauta da anistia como bandeira prioritária do grupo ligado a Bolsonaro.

Paraná reajusta piso e salário mínimo do estado fica quase 50% acima do nacional

O estado já possui o maior salário mínimo regional do Brasil que varia de R$ 1.984,00 a R$ 2.275,00 O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta sexta-feira (4) o decreto que reajusta o piso regional do Paraná. Com a medida, os salários mínimos estaduais aumentam em média 13%, beneficiando categorias sem acordos ou convenções coletivas. Os novos valores passam a valer retroativamente a partir de 1º de janeiro de 2025. As empresas devem pagar as diferenças salariais referentes aos meses anteriores. Piso mais alto do Brasil O Paraná mantém o maior piso regional do país. Os valores atualizados variam de R$ 1.984,16 a R$ 2.275,36 — quase 50% acima do salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.518. “O Paraná valoriza seus trabalhadores. O piso regional do Paraná impulsiona o consumo e fortalece a economia”, afirmou Ratinho Junior. Ele destacou o crescimento do PIB estadual e a queda histórica do desemprego. Reajuste aprovado por conselho tripartite A definição dos novos valores partiu do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter). O grupo reúne representantes do governo estadual e federal, trabalhadores e empregadores. O cálculo considerou o reajuste do salário mínimo nacional e a inflação medida pelo INPC, que fechou 2023 em 3,71%. O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes (Do Carmo), reforçou a importância da política adotada:“Há 14 anos, o Paraná negocia o piso de forma tripartite. O resultado é o melhor salário mínimo regional do Brasil”, disse. Segundo ele, os valores também orientam reajustes de sindicatos em todo o estado. Confira os novos valores por faixa O piso regional do Paraná é dividido em quatro grupos, conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Veja os reajustes: Faixa 1 – De R$ 1.749,02 para R$ 1.984,16 (alta de 13,46%)Atende trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca (Grupo 6 da CBO)Valor hora: R$ 9,02 Faixa 2 – De R$ 1.816,60 para R$ 2.057,59 (alta de 13,27%)Abrange serviços administrativos, manutenção, comércio (Grupos 4, 5 e 9)Valor hora: R$ 9,35 Faixa 3 – De R$ 1.877,19 para R$ 2.123,42 (alta de 13,13%)Inclui empregados da indústria e serviços industriais (Grupos 7 e 8)Valor hora: R$ 9,65 Faixa 4 – De R$ 2.017,02 para R$ 2.275,36 (alta de 12,81%)Voltada a técnicos de nível médio (Grupo 3)Valor hora: R$ 10,34 Possibilidade de novo reajuste em 2025 Caso o salário mínimo nacional sofra novo reajuste em 2025, o Ceter poderá rever novamente o piso regional do Paraná. A Lei Estadual nº 21.350/23 garante a valorização contínua até 2026.

Galípolo convoca bancos para discutir riscos da operação entre BRB e Banco Master

Presidente do BC reúne maiores bancos privados neste sábado para tratar da compra do Banco Master pelo BRB O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, convocou uma reunião urgente com os maiores bancos privados do País. O encontro acontece neste sábado (5) e terá como tema principal a operação entre BRB e Banco Master, segundo fontes do setor. A informação foi confirmada pelo Estadão/Broadcast. Os envolvidos pediram anonimato. A operação ainda aguarda aval de órgãos reguladores, incluindo o próprio BC. Convocação entrou na agenda pública A reunião foi incluída na agenda oficial de Galípolo na noite de sexta-feira (4). No entanto, não traz detalhes sobre o conteúdo da pauta. De acordo com a lista divulgada, participarão os presidentes do Itaú Unibanco, Milton Maluhy; do Bradesco, Marcelo Noronha; e do Santander Brasil, Mario Leão. Também estarão presentes André Esteves, sócio e presidente do conselho do BTG Pactual, e Daniel Lima, presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Febraban se isenta da reunião A Febraban, que representa os bancos, afirmou que não convocou o encontro. Em nota, disse que “a iniciativa da reunião entre o BC, os bancos mencionados e o FGC não partiu da Febraban, que não participará”. Preocupação com riscos sistêmicos Desde o anúncio da operação entre BRB e Banco Master, no dia 28, o tema vem preocupando o setor financeiro. Grandes bancos discutem internamente os riscos sistêmicos da transação. O Master possui grande volume de CDBs a vencer ainda em 2024. No entanto, sua carteira é formada majoritariamente por ativos de baixa liquidez, como precatórios e direitos de recebimento incertos. Possível atuação do BTG é especulada Nos bastidores, circula a informação de que o BTG Pactual poderia assumir parte dos ativos do Master que não serão adquiridos pelo BRB. Contudo, até o momento, não há proposta oficial. Bancos classificados como S1 — os maiores do sistema financeiro — têm discutido a situação em conjunto. Para eles, a operação levanta dúvidas sobre a solidez do Master e seus efeitos para o mercado como um todo.

38% reprovam Governo Lula, segundo Datafolha

Levantamento mostra leve melhora na imagem do presidente, mas reprovação ainda atinge 38% dos eleitores A aprovação de Lula subiu para 29%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (4). Apesar da leve alta, a rejeição ainda é expressiva: 38% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo. O levantamento mostra que 32% consideram a gestão regular. Já 1% não soube responder ou preferiu não opinar. Segundo pior índice dos três mandatos Este é o segundo pior nível de aprovação de Lula em seus três mandatos. O pior foi registrado em fevereiro deste ano, quando o presidente teve apenas 24% de avaliação positiva e 41% de rejeição. Mesmo com a melhora, a aprovação de Lula segue abaixo do esperado pelo Planalto. Dados completos da pesquisa A pesquisa ouviu 3.054 pessoas em 172 municípios, entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Comparativo com fevereiro: Ótimo/bom: 29% (eram 24%) Regular: 32% (mesmo índice) Ruim/péssimo: 38% (eram 41%) Não sabe: 1% (eram 2%) Aprova ou desaprova o governo? O instituto também perguntou diretamente se os brasileiros aprovam o governo Lula. Veja os resultados: 48% aprovam 49% desaprovam 3% não sabem Ou seja, há empate técnico, com leve vantagem para a desaprovação. Expectativas para o futuro Os entrevistados também opinaram sobre os próximos meses do governo: Ótimo ou bom: 35% Regular: 28% Ruim ou péssimo: 35% Na prática, o país está dividido entre otimismo e pessimismo. Cortes por perfil: gênero, renda e religião Entre homens, a rejeição é maior: 42% acham o governo ruim ou péssimo. Já entre mulheres, esse número cai para 34%. Entre evangélicos, a reprovação é ainda mais acentuada: 49%. Por outro lado, católicos estão mais divididos – 34% aprovam, 34% reprovam. Na análise por renda, quem ganha de 2 a 5 salários mínimos é o grupo mais crítico: 41% desaprovam. Já os que recebem acima de 10 salários têm rejeição ainda maior: 51%. Avaliação por raça e região Os pretos são os mais favoráveis ao governo: 34% aprovam e apenas 28% reprovam. Entre os brancos, 42% reprovam. No Nordeste, Lula se sai melhor: 38% aprovam o governo e apenas 26% o consideram ruim. Já no Sul e no Sudeste, os índices de rejeição são altos – 46% e 42%, respectivamente.

Ao lado de Bolsonaro, Ratinho Jr reafirma apoio ao agro na ExpoLondrina

Governador e ex-presidente participaram juntos da abertura da maior feira agropecuária do país O Governador do Paraná, Ratinho Junior, e o ex-presidente Jair Bolsonaro participaram juntos, nesta sexta-feira (4), da abertura oficial da ExpoLondrina 2025. Durante o evento, realizado no Parque Ney Braga, Ratinho Junior reafirmou apoio ao agro e destacou o papel do setor na economia estadual. Ratinho refouçou que o Paraná é referência nacional em produção e inovação no campo. Ele ainda exaltou a parceria com o setor produtivo e apresentou novos investimentos para impulsionar a agricultura paranaense. “Nosso agro está cada vez mais moderno, agregando valor aos nossos produtos e gerando empregos. Isso só é possível graças à confiança do produtor rural”, afirmou o governador, ao lado de Bolsonaro, em um dos momentos mais simbólicos do evento. Bolsonaro discursa para o agro Ao subir ao palco, Bolsonaro reforçou seu legado com o setor rural. Lembrou a entrega de 420 mil títulos de terra, criticou as políticas atuais e afirmou que, em seu governo, o MST foi contido. “Levamos paz ao campo e respeitamos o produtor”, disse. O ex-presidente também aproveitou a oportunidade para dizer que está sendo perseguido politicamente. “Eles querem me tirar da cédula eleitoral no ano que vem”, declarou, sendo aplaudido por produtores e apoiadores presentes na feira. No encerramento do discurso, Bolsonaro citou a participação de Ratinho Junior no ato de domingo (6), na Avenida Paulista, em defesa da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. O gesto foi interpretado como um sinal de aproximação política com a base bolsonarista. Aliança reforçada Durante sua fala, Ratinho Junior elogiou o ex-presidente. “Quero cumprimentar de forma muito especial o nosso presidente Bolsonaro, que nos dá a alegria de vir na maior feira agropecuária do país”, disse. O governador ainda destacou a relação construída com Bolsonaro ao longo dos últimos anos. “Foi o presidente que mais investiu no Paraná. Temos uma amizade e muito respeito”, afirmou, em tom de reconhecimento. Investimentos no setor A ExpoLondrina 2025 celebra 63 anos de história e reúne as principais forças do agronegócio nacional. Com previsão de movimentar mais de R$ 1,26 bilhão em negócios, a feira representa a força do setor no Paraná. Durante a cerimônia, Ratinho Junior apresentou o FIDC Agro Paraná, fundo que deve injetar até R$ 2 bilhões na agricultura local. “É um instrumento inovador para ajudar o produtor a crescer, investir e gerar resultados”, explicou o governador. O Paraná lidera a produção de proteína animal no país e tem o maior número de cooperativas do Brasil. A estimativa do IBGE e do Deral é de que o estado registre um crescimento de 20% na produção agrícola em 2025, alcançando 45 milhões de toneladas. Estado presente na feira O Governo do Paraná participa ativamente da feira, com estandes de secretarias e instituições como o IDR-Paraná, Adapar, SETU, UEL e BRDE. Os temas incluem sustentabilidade, inovação, segurança no campo e promoção do turismo rural. Ratinho Junior também foi homenageado pelo programa Patrulha Rural Comunitária 4.0, da Polícia Militar, que reforça a segurança em áreas rurais por meio de visitas comunitárias, vistorias e ações de integração com produtores.

Prefeita Elizabeth exalta Sergio Moro como candidato ao Governo do Paraná

Prefeita de Ponta Grossa publicou apoio a Moro no mesmo dia do lançamento de Ronaldo Caiado A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (União Brasil), surpreendeu ao declarar publicamente seu apoio ao senador Sergio Moro como futuro candidato ao Governo do Paraná. A manifestação ocorreu nesta sexta-feira (4), por meio das redes sociais. Na publicação, Elizabeth compartilhou uma imagem de uma notícia que destaca a liderança de Moro em todos os cenários de disputa pelo governo estadual. Ao lado da imagem, escreveu: “Bora Sergio Moro 🚀🚀🚀”. A fala da prefeita ocorre no mesmo dia em que Sergio Moro participou do lançamento da pré-candidatura presidencial de Ronaldo Caiado (União Brasil), em Salvador. O gesto gerou reações dentro da direita, que vive um momento de divisão entre possíveis nomes para 2026. Aliança antiga Elizabeth apoia Sergio Moro desde a eleição municipal de 2024. O senador foi um dos principais nomes ao lado da prefeita na disputa pela reeleição em Ponta Grossa. Em vídeo divulgado na época, Moro exaltou sua gestão e prometeu ajudar o município em Brasília. Naquele pleito, Elizabeth foi reeleita com 53,72% dos votos, superando a deputada estadual Mabel Canto (PSDB) no segundo turno. Foi a segunda vitória seguida da prefeita sobre a mesma adversária. Trajetória política Elizabeth tem uma longa carreira na vida pública. Professora, ex-secretária e atual prefeita, ela é a primeira mulher eleita para comandar Ponta Grossa. Com forte atuação nos Campos Gerais, tornou-se uma das principais lideranças do União Brasil no Paraná. Agora, com a publicação em apoio a Sergio Moro, a prefeita volta a se posicionar de forma clara no xadrez político estadual e nacional.