O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (17) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e integrantes da equipe econômica para acertar os últimos detalhes da proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. O texto será entregue ao Congresso Nacional na terça-feira (18) em um evento no Palácio do Planalto.
Evento no Planalto dará visibilidade à proposta
O governo planeja uma grande solenidade para oficializar o envio da medida ao Congresso. O evento contará com a presença dos presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes dos partidos da base aliada. O Palácio do Planalto também pretende lançar uma campanha nacional para divulgar a proposta nos meios de comunicação e redes sociais.
Promessa de campanha e estratégia política
A ampliação da faixa de isenção do IR foi uma promessa de campanha de Lula e também do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com amplo apoio político, o governo aposta na proposta como uma forma de melhorar a popularidade do presidente, que caiu em pesquisas recentes.
Debate sobre a compensação fiscal
Para compensar a perda de arrecadação, o governo estuda criar um imposto mínimo para quem recebe acima de R$ 50 mil mensais. No entanto, o Congresso discute elevar esse piso para R$ 60 mil, o que pode dificultar o equilíbrio fiscal da medida. Além disso, a proposta prevê gatilhos de ajuste caso haja déficit primário em 2025.
Expectativa para aprovação e implementação
O governo espera que o Congresso aprove a proposta sem grandes dificuldades, permitindo que a nova faixa de isenção entre em vigor em janeiro de 2026. Com essa iniciativa, o Planalto busca cumprir compromissos eleitorais e aliviar a carga tributária da classe média.