Líder chinês critica guerra comercial e anuncia aumento das tarifas sobre produtos americanos
Durante encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, em Pequim, o presidente Xi Jinping reagiu diretamente à crise. Ele declarou que “não há vencedores em uma guerra comercial” e que ir contra o mundo só levará ao isolamento.
Xi afirmou que a China não teme nenhuma “supressão irracional”. Ele destacou que o desenvolvimento do país se baseou em autossuficiência e trabalho duro — “nunca em esmolas de terceiros”, disse.

Críticas aos Estados Unidos
O Ministério do Comércio chinês também se manifestou. Segundo a nota oficial, os EUA transformaram as tarifas em um “jogo de números sem sentido econômico”. O órgão classificou as medidas americanas como “intimidação e coerção”.
O mesmo ministério anunciou que entrou com um processo contra os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC). O motivo seria a violação das regras internacionais por meio de ações unilaterais.
China promete resposta firme
Pequim deixou claro que não pretende subir as tarifas acima de 125%. No entanto, alertou que responderá a qualquer ataque comercial com novas contramedidas.
“Se os EUA insistirem, a China lutará até o fim”, afirmou um porta-voz do Ministério do Comércio.
Liderança e autossuficiência
Xi Jinping reforçou que a China seguirá confiante, mesmo diante de pressões externas. Ele garantiu que o país continuará focado em resolver seus próprios desafios, sem depender de ajuda externa.
“Independentemente de como o ambiente externo mude, continuaremos firmes”, declarou.
Apelo por cooperação internacional
Durante o encontro, Xi também fez um apelo à união dos países. Ele defendeu que a solidariedade global é essencial para garantir a paz e a estabilidade.
O presidente chinês elogiou a União Europeia e pediu mais cooperação entre o Ocidente e a China. Segundo ele, esse é o caminho para enfrentar riscos globais crescentes.
Espanha apoia diálogo com a China
O premiê espanhol, Pedro Sánchez, concordou com o discurso de Xi. Ele afirmou que “não haverá vencedores em uma guerra comercial” e disse que a Espanha e a União Europeia desejam fortalecer os laços com a China.
Sánchez também defendeu a preservação da ordem comercial internacional e o papel do multilateralismo.