Prefeita Elizabeth exalta Sergio Moro como candidato ao Governo do Paraná
Prefeita de Ponta Grossa publicou apoio a Moro no mesmo dia do lançamento de Ronaldo Caiado A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (União Brasil), surpreendeu ao declarar publicamente seu apoio ao senador Sergio Moro como futuro candidato ao Governo do Paraná. A manifestação ocorreu nesta sexta-feira (4), por meio das redes sociais. Na publicação, Elizabeth compartilhou uma imagem de uma notícia que destaca a liderança de Moro em todos os cenários de disputa pelo governo estadual. Ao lado da imagem, escreveu: “Bora Sergio Moro 🚀🚀🚀”. A fala da prefeita ocorre no mesmo dia em que Sergio Moro participou do lançamento da pré-candidatura presidencial de Ronaldo Caiado (União Brasil), em Salvador. O gesto gerou reações dentro da direita, que vive um momento de divisão entre possíveis nomes para 2026. Aliança antiga Elizabeth apoia Sergio Moro desde a eleição municipal de 2024. O senador foi um dos principais nomes ao lado da prefeita na disputa pela reeleição em Ponta Grossa. Em vídeo divulgado na época, Moro exaltou sua gestão e prometeu ajudar o município em Brasília. Naquele pleito, Elizabeth foi reeleita com 53,72% dos votos, superando a deputada estadual Mabel Canto (PSDB) no segundo turno. Foi a segunda vitória seguida da prefeita sobre a mesma adversária. Trajetória política Elizabeth tem uma longa carreira na vida pública. Professora, ex-secretária e atual prefeita, ela é a primeira mulher eleita para comandar Ponta Grossa. Com forte atuação nos Campos Gerais, tornou-se uma das principais lideranças do União Brasil no Paraná. Agora, com a publicação em apoio a Sergio Moro, a prefeita volta a se posicionar de forma clara no xadrez político estadual e nacional.
Presidente do União Brasil não comparece ao evento de Caiado

Ausência ocorre em meio a pressões e investigações envolvendo o partido O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, não esteve presente no lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República. O evento ocorreu nesta sexta-feira (4/4), em Salvador, e reuniu lideranças do partido e aliados políticos. Título de cidadão baiano Além de oficializar sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, Caiado recebeu o título de cidadão baiano. A homenagem foi concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia e entregue durante a cerimônia no Centro de Convenções de Salvador. Lideranças presentes e ausências Enquanto o presidente do União Brasil e outras lideranças do partido não compareceram, nomes como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto e o senador Sérgio Moro (União-PR) marcaram presença. O prefeito da capital baiana, Bruno Reis, também esteve no evento. Já os ministros Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações), ambos do União Brasil e integrantes do governo Lula, seguiram a mesma postura de Rueda e não compareceram. Pressões nos bastidores A ausência do presidente do União Brasil ocorre em meio a pressões para que Caiado adie sua pré-candidatura. O motivo seria a negociação entre o partido e o PP para a formação de uma federação. Além disso, a cúpula do União Brasil enfrenta desafios internos. A Operação Overclean, que tramita no STF e tem integrantes do partido como alvos, teve novos desdobramentos na véspera do evento, aumentando a tensão nos bastidores.
Flávia Francischini e uma vida em prol da Inclusão, Segurança e Empoderamento na Política Paranaense
Da atuação na Polícia Federal ao pioneirismo na Assembleia Legislativa: como a luta por autistas, segurança pública e direitos das mulheres moldou uma trajetória política transformadora A trajetória de Flávia Francischini é marcada por uma forte vocação para o serviço público e um profundo compromisso com as causas sociais. Iniciando sua carreira como advogada e agente da Polícia Federal, ela sempre teve como foco a defesa dos mais vulneráveis, o que a levou naturalmente à política. Sua atuação é guiada por uma missão clara: transformar a realidade de famílias carentes, especialmente aquelas que enfrentam desafios como a falta de acesso à saúde, segurança pública e inclusão. Além disso, sua experiência pessoal como mãe de um filho autista a impulsionou a lutar por políticas públicas mais justas e eficientes, resultando em conquistas históricas, como a criação do Código Estadual do Autista no Paraná. Eleita como a primeira mulher a ocupar a 1ª Vice-Presidência da Assembleia Legislativa do estado, ela representa não apenas uma voz ativa na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, mas também um símbolo de resistência e liderança feminina na política. Na Exclusiva Politiza de hoje, Flávia compartilha os motivos que a levaram à vida pública, suas principais bandeiras e os desafios enfrentados ao longo de sua jornada. Ela também fala sobre os projetos que considera mais significativos, a importância da inclusão, o combate à violência contra a mulher e sua visão para um Paraná mais justo e acolhedor para todos. Você iniciou sua trajetória profissional como advogada e agente da Polícia Federal. O que a motivou para fazer essa transição para a política? “Desde o início da minha trajetória profissional, eu sempre tive uma preocupação muito grande com as pessoas mais carentes. É essa gente que mais sofre com as mazelas da sociedade. Problemas de segurança pública, que são problemas de todos, mas atingem mais as famílias mais pobres. São as pessoas que enfrentam dificuldades de todos os tipos: problemas econômicos, falta de suporte do poder público e tantas outras dificuldades. Eu entrei para a política com o intuito de servir e de ajudar essas pessoas, essas famílias… Além disso, sempre atuei na assistência social. Mesmo antes da minha estreia na política eu já fazia um trabalho social junto à diversas comunidades não só de Curitiba, mas de todo o Estado do Paraná.” O diagnóstico do seu filho Bernardo foi um marco importante na sua atuação social. Como essa experiência pessoal influenciou seu trabalho e suas prioridades na política? “O diagnóstico do Bernardo não só transformou minha vida pessoal, mas também despertou em mim um senso de responsabilidade ainda maior. Eu tive acesso ao tratamento porque tinha um plano de saúde, mas, ao chegar nos consultórios, via muitas famílias sem essa mesma oportunidade, enfrentando filas enormes e buscando desesperadamente ajuda para seus filhos. E mãe é mãe, independentemente da situação – aquilo me comoveu profundamente. Foi nessa época que criei o Instituto Fazer o Bem Sem Olhar a Quem, justamente para apoiar essas famílias que não tinham a quem recorrer. Quando vi, já estava completamente envolvida nessa causa, lutando para garantir que nenhuma mãe precisasse implorar por tratamento para seu filho. E foi esse compromisso com a mudança que me levou à política, onde pude ampliar ainda mais essa luta, cobrando políticas públicas que realmente atendam às necessidades das pessoas autistas e de suas famílias.” Você foi eleita como a primeira mulher a ocupar a 1ª Vice-Presidência da Assembleia Legislativa do Paraná. O que essa conquista representa para sua trajetória e para a participação feminina na política? E quais serão suas principais prioridades nessa nova função? “Bom, é com muito orgulho que eu ocupo atualmente o cargo de primeira vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. Ser a primeira mulher a ocupar esse cargo mostra que nós mulheres estamos prontas para tudo. A minha eleição para esse cargo representa muito mais motivação para outras mulheres que queiram entrar na política. Sim, nós podemos ser mães, no meu caso, uma mãe atípica, podemos ser profissionais e podemos sim exercer cargos de poder da forma que os homens. Além disso, nossa sensibilidade ajuda e muito nas articulações política, na construção dos consensos. A atual legislatura tem um número maior de mulheres e isso tem sido uma evolução muito grande da política brasileira. Isso tem acontecido em outros estados também e as mulheres estão cada vez mais atuantes em todos os setores da política. Isso é motivo de comemoração. Como primeira vice-presidente da Assembleia, meu principal objetivo é promover discussões que de fato façam a diferença na vida das pessoas. Esse é o meu propósito na política e será meu propósito por onde eu passar. Mas uma outra pauta que eu defendo com unhas e dentes é o combate à violência contra a mulher. Precisamos muito avançar nesse tema e esse é um dos meus principais desafios atualmente. O número de feminicídios e de casos assustadores de violência só aumenta. Essa é uma realidade que precisamos mudar.” Atuação Parlamentar e Principais Conquistas Quais foram os maiores desafios e aprendizados na sua atuação como vereadora em Curitiba? “Os desafios sempre são inúmeros. A própria situação das pessoas mais carentes da cidade é um grande desafio. São tantas prioridades que na hora de focar em um projeto e lutar por ele, a cabeça da gente dá um nó. Mas, ao mesmo tempo, ver algo que você idealizou sair do papel e beneficiar a população enche o nosso coração de alegria. Eu aprendi a escutar as pessoas com atenção e entender a dificuldade delas. Aprendi que política é união de forças em prol de uma sociedade mais justa, mais inclusiva e mais acolhedora para todas as pessoas. Tive a alegria de propor, tramitar e aprovar vários projetos na área do cuidado com as pessoas, como o Alerta Ambar, que visa o resgate rápido de crianças desaparecidas, e o Rodas de Conversa, que leva informação e amparo para famílias atípicas, dentre tantos outros. Tudo isso foi feito ouvindo a população, principalmente
Sérgio Moro declara apoio a Caiado para Presidência em evento
Ex-ministro critica economia, segurança pública e gestão petista durante evento na Bahia O ex-ministro da Justiça e senador Sérgio Moro declarou apoio à candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República. Durante evento em Salvador, na Bahia, Moro fez um discurso inflamado, criticando duramente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destacando a necessidade de uma liderança firme para o país. “Fazem dois anos que uma maldição se abateu sobre o Brasil. O Brasil cometeu um grande erro de colocar o PT e o Lula de volta no poder, depois de tudo o que eles tinham feito, depois de terem roubado a Petrobras”, afirmou Moro, referindo-se aos escândalos de corrupção da estatal. O senador também atacou a política econômica do governo petista, citando o aumento da inflação e a perda do poder de compra da população. “O que era picanha virou abóbora e virou ovo, e agora não virou nada. As pessoas estão com dificuldades”, declarou. Criminalidade em alta Moro também denunciou o crescimento da criminalidade no Brasil, apontando o governo Lula como responsável pela sensação de impunidade. “A segurança pública ficou completamente abandonada. A gente tá vendo o crescimento no Brasil da criminalidade em todos os lugares”, disse. Ele citou casos recentes de violência, incluindo um latrocínio no Paraná e o ataque a uma delegacia no Rio de Janeiro. O senador usou a Bahia como exemplo do que considera um fracasso da gestão petista na segurança pública. “O PT ocupa o governo do estado e não à toa – é o estado mais violento do país, 4.480 assassinatos só no ano passado”, criticou. Apoio a Caiado Moro destacou a gestão de Ronaldo Caiado em Goiás como um modelo de combate à criminalidade. “Por isso a gente precisa de alguém firme na condução do país, alguém que já foi experimentado, que já foi governador, senador, deputado e que mostrou no estado de Goiás o que ele pode fazer”, disse. Ele citou a criação do presídio de segurança máxima em Goiânia como um exemplo de medidas eficazes para conter a criminalidade. “Os números de Goiás são muito melhores do que o resto do país”, elogiou. Encerrando seu discurso, Moro reforçou seu apoio à candidatura de Caiado e a importância do evento em Salvador. “Hoje é o dia em que a Bahia virou Goiás e que Goiás virou a Bahia, e o Brasil tá aqui presente pra acalmar e começar uma longa caminhada para colocar Ronaldo Caiado na Presidência da República. Hoje é dia de festa na Bahia, hoje é dia de Caiado presidente da República”, concluiu.
Bolsonaro e Ratinho iniciam agendas no PR de olho em 2026

Desenvolvimento do agro e anistia aos condenados do 8 de janeiro estarão em pauta Bolsonaro e Ratinho Jr. participam da ExpoLondrina nesta sexta-feira (4). O evento reafirma o alinhamento da direita com o agronegócio e traz debates estratégicos para 2026. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também foi convidado, mas ainda não confirmou presença. Enquanto Bolsonaro e Ratinho Jr. estarão no Paraná, Ronaldo Caiado (União Brasil) lançará sua pré-candidatura à Presidência em Salvador. O movimento do governador de Goiás busca consolidá-lo como o principal nome da direita para 2026. No entanto, Bolsonaro, ainda inelegível, não declarou apoio a Caiado e mantém sua influência sobre os possíveis candidatos. Pressão sobre Ratinho Jr. Bolsonaro pretende usar a ocasião para pressionar Ratinho Jr. a se posicionar sobre a anistia dos condenados do 8 de janeiro, tema prioritário para seus aliados. Até agora, o governador tem evitado manifestações públicas sobre o assunto. A presença de lideranças do PL reforça o tom político do evento. Entre os nomes confirmados estão Filipe Barros, deputado e pré-candidato ao Senado, além de Fernando Giacobo e outros parlamentares estaduais. Disputa presidencial em aberto Com sua inelegibilidade confirmada, Bolsonaro precisa definir um nome para representar seu grupo político em 2026. Além de Caiado e Ratinho Jr., outros nomes como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema (MG) também são cogitados. A escolha dependerá do apoio do ex-presidente, que segue como principal liderança da direita. Recentemente, Caiado sofreu um revés na tentativa de viabilizar sua candidatura. O cantor Gusttavo Lima, cogitado como vice em sua chapa, anunciou que não participará da disputa eleitoral. Esse cenário mantém as especulações sobre qual será o nome que Bolsonaro apoiará em 2026.
China impõe tarifas de 34% sobre importações dos EUA e intensifica guerra comercial

Medida é resposta às sanções impostas por Trump e amplia tensão econômica global A China anunciou nesta sexta-feira (4) que vai impor tarifas recíprocas de 34% sobre todas as importações dos Estados Unidos a partir de 10 de abril. A medida responde às sanções adotadas pelo presidente americano Donald Trump, que elevou as tarifas para o mesmo patamar, agravando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Em comunicado, a Comissão de Tarifas do Conselho de Estado da China criticou a decisão americana. “Essa prática dos EUA não está de acordo com as regras do comércio internacional, prejudica seriamente os direitos e interesses legítimos da China e é uma prática típica de intimidação unilateral”, afirmou o órgão. Efeito cascata na economia global A escalada tarifária entre China e Estados Unidos gera incerteza nos mercados globais. Desde que Trump retornou ao poder em janeiro, seu governo já havia implementado duas rodadas de tarifas extras de 10% sobre importações chinesas. Com a nova taxa de 34%, os produtos do país asiático enfrentam agora uma taxação total de 54% para entrar nos EUA. Analistas estimam que essa taxação pode impactar cerca de meio trilhão de dólares em comércio entre os dois países, após décadas de interdependência econômica. Além disso, a China adicionou 11 empresas americanas à sua “lista de entidades não confiáveis” e impôs controles de exportação a 16 companhias dos EUA, proibindo a venda de itens chineses de dupla utilização para essas empresas. O Ministério do Comércio chinês também anunciou investigações antidumping sobre tubos de raios X importados dos EUA e da Índia. Reação dos mercados O anúncio das tarifas já afetou os mercados asiáticos. Nesta quinta-feira (3), o yuan atingiu seu nível mais baixo em sete semanas, enquanto as bolsas de valores abriram em queda. O índice CSI 300, que reúne ações das bolsas de Xangai e Shenzhen, caiu 0,5% na abertura, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,7%. O yuan registrou queda de 0,5%, atingindo US$ 7,30, seu menor valor desde fevereiro. A decisão de Trump de impor tarifas elevadas já havia impactado outros países da cadeia de suprimentos da China. Vietnã, Camboja e Laos sofreram tarifas entre 46% e 49%. Além disso, os EUA fecharam uma brecha que permitia a entrada de pacotes de baixo valor isentos de impostos da China e Hong Kong. A medida entrará em vigor em 2 de maio. Retrospecto da guerra comercial A disputa tarifária entre os EUA e a China se intensificou em fevereiro, quando Trump anunciou uma tarifa de 10% sobre exportações chinesas. Em março, a taxa subiu para 20%, seguida por uma tarifa de 25% sobre importações de automóveis. A crescente tensão ameaça a estabilidade econômica da China, que vinha sendo vista como alternativa ao mercado americano por investidores globais. Agora, o risco de desaceleração econômica aumenta. Com a resposta chinesa, analistas preveem um ciclo de retaliações que pode prejudicar não apenas os dois países, mas a economia global como um todo. A possibilidade de novas sanções e barreiras comerciais levanta preocupações sobre a recuperação econômica pós-pandemia e a estabilidade do comércio internacional.